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Ágatha e Bárbara estão perto do título olímpico em casa. | Albari  Rosa/Gazeta do Povo
Ágatha e Bárbara estão perto do título olímpico em casa.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A paranaense Ágatha e a carioca Bárbara estão a apenas uma vitória do sonhado ouro olímpico. Nesta quarta-feira (18), pouco antes da meia-noite, elas enfrentam as alemãs Ludwig e Walkenhorst na final do vôlei de praia da Rio-2016. A curitibana, criada em Paranaguá, revelou que o piloto Ayrton Senna é a principal inspiração da dupla na busca pelo título.

Antes dos Jogos Olímpicos, Ágatha e outros atletas brasileiros receberam uma pulseira do Instituto Ayrton Senna. Por meio de um aplicativo, é possível conectar o celular a um chip que está no acessório, o que permite a visualização de um vídeo motivacional (confira alguns trechos abaixo).

O filme mostra flashes da histórica vitória de Senna no GP Brasil de 1991 com comentários do piloto sobre a prova. Com vários problemas no carro, ele completou a corrida com apenas uma marcha e conseguiu o primeiro triunfo da carreira em casa

“Nessa Olimpíada inteira eu e a Bárbara estamos falando pra caramba no Ayrton Senna. Muito, muito. E sobre aquele momento que ele ganhou no Brasil. É tão incrível. E agora é a gente que fala: vai ter que dar. Vamos seguir o que o Ayrton fez. Mesmo sem marcha, só com a sexta, ele foi. Nós vamos engatar a nossa e vai ter que dar”, declarou a paranaense depois da vitória na semifinal sobre as norte-americanas Walsh e Ross.

Ansiedade

Ágatha ressaltou que o principal desafio da dupla é conter a ansiedade para a final desta noite. “Manter o mesmo nível de agressividade é muito difícil num campeonato de mais de dez dias como jogo à meia-noite. Imagina você passar o dia inteiro pensando na partida. Você acorda pensando nela e só vai para a quadra meia-noite. Então manter a calma, conseguir se blindar, é fundamental”, destacou.

A dupla não pretende alterar a programação que está seguindo desde o início dos Jogos. “A gente tem uma rotina bem legal. Faz fisioterapia, tem os horários de alimentação, um treino leve na academia, muito estudo das adversárias, a preleção. Então são vários rituais durante para não ficar só naquela espera do jogo. Vai ser assim hoje [quarta] também”, conta.

A paranaense também descartou qualquer clima de vingança pelo fato de as adversárias da final terem impedido uma decisão brasileira na modalidade ao derrotarem Larissa e Talita. “Não devemos levar por esse lado de rivalidade. Isso atrapalha porque você joga o emocional dentro de quadra. Temos que focar no nosso objetivo”.

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