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Macelo Oliveira, técnico do time sensação neste início de temporada, não muda sua postura e adota filosofia pés no chão no comando alviverde | Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
Macelo Oliveira, técnico do time sensação neste início de temporada, não muda sua postura e adota filosofia pés no chão no comando alviverde| Foto: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
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Se o nome de Marcelo Oliveira ge­­rou certa desconfiança em parte da torcida do Coritiba quando a contratação do técnico foi anun­­ciada, no fim de novembro do ano passado, hoje, após 22 partidas sem derrota na temporada, o cenário é totalmente oposto. Assim como faziam para o técnico Ney Franco, os torcedores já entoam – e com gosto – o nome do mineiro de 56 anos nas arquibancadas do estádio Couto Pereira. Os resultados impressionantes conquistados sob o comando do treinador, com direito à quebra de recordes e futebol empolgante, foram responsáveis por convencer quem ainda duvidava.

Mas mesmo vencendo o primeiro turno do Paranaense, classificando-se para as oitavas de final da Copa do Brasil e muito próximo de garantir o título estadual sem necessidade dos dois jogos decisivos, Oliveira não altera a postura adotada desde que assumiu. Se­­renidade e trabalho duro permeiam sua trajetória no Alto da Glória.

"Quando recebi o convite e acertei, me senti tão feliz por po­­der trabalhar em um clube tão tradicional e grandioso. Em de­­zem­­bro, na minha casa [em Minas Ge­­rais] estava montando o time, trei­­namentos. Não tive tempo pa­­ra pensar essas coisas [desconfiança inicial]. Encontrei um grupo ma­­ravilhoso e a tendência é de buscar mais [do que já fizemos]", disse, após o 16.º triunfo consecutivo no Estadual, sábado, sobre o Rio Bran­­co.

Com os seis gols da última rodada, o Coxa chegou à marca de 60 em 2011– número que dá ao clube o primeiro lugar entre os mais positivos do país na temporada. Entretanto, o desempenho alviverde, que supera 93%, não contagia Oliveira, que prefere manter os pés no chão.

"O que fica marcado, o que vai nos enaltecer são os títulos. Faltam aí quatro jogos [Corinthians-PR, Roma, Atlético e Cianorte] e vamos lutar para que isso aconteça. De forma natural, buscando o título, podemos seguir nessa invencibilidade também", declarou o comandante, que exaltou o trabalho em conjunto exercido no clube como fator determinante do bom momento.

"Não se ganha nada sozinho. O suporte da diretoria e a comissão técnica muito ajustada foram fundamentais para isso. Queremos comemorar o título e quem sabe fazer um ano inesquecível", fe­­chou Oliveira, demonstrando mui­­ta satisfação com o elenco que tem nas mãos.

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