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Bruno Batata em ação pelo Operário. | Josué Teixeira/Gazeta do Povo
Bruno Batata em ação pelo Operário.| Foto: Josué Teixeira/Gazeta do Povo

Com 34 anos de idade completados na última quarta-feira (26) – 15 deles dedicados ao futebol profissional – o curitibano Bruno Batata não para de reforçar seu status de figura ‘onipresente’ do futebol paranaense.

O último feito do atacante aconteceu na final da Série C, quando marcou o gol do título do Operário -PR, contra o Cuiabá, em plena Arena Pantanal, apenas três meses depois de ser contratado às vésperas do fechamento da janela de transferências.

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Batata comemora gol contra o Flamengo, em 2009, no Couto PereiraAlbari Rosa/Gazeta do Povo

Só que muito antes de se tornar um dos heróis da maior conquista do Fantasma, o centroavante peregrinou por 12 equipes, metade no próprio estado do Paraná, colecionando façanhas e cravando seu nome em momentos históricos de times como Coritiba e Londrina.

Forjado nas categorias de base do Coxa, na mesma turma dos laterais Adriano e Rafinha e do zagueiro Miranda, Batata estreou pelo time principal em 2004. Nesse ano, o prata da casa chegou a atuar em duas partidas da Copa Libertadores – a última da história do Alviverde.

Cinco anos depois, em 2009, na época emprestado pelo J. Malucelli, o atacante retornou ao Alto da Glória . Só que ao invés do glamour da competição internacional, viveu o drama do rebaixamento à Serie B.

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“Voltei para o clube onde tudo começou, onde joguei todas as categorias de base, e a campanha culminou no rebaixamento. Foi um momento muito triste pra mim”, relembra Batata, em entrevista à Gazeta do Povo.

“Mas também houve momentos fantásticos, como os acessos pelo Londrina para a Série C [em 2014] e depois para a B [em 2015]. Agora também teve o título do Operário e o acesso à Série B”, cita o artilheiro do último gol do Estádio Pinheirão, em 2007, pelo Cianorte.

Em 2010, o atacante vestiu a camisa do Corinthians Paranaense, na época o nome fantasia do JotinhaValterci Santos/Gazeta do Povo

Faro de gol

Nos últimos dez anos, Batata acumula 54 gols em Campeonatos Paranaenses, façanha que dificilmente tem concorrência. Em 2018, por exemplo, foram cinco tentos pelo Maringá.

Mas antes balançar as redes pelo clube do Norte do estado, o camisa 9 deixou sua marca em outro torneio.

Após ficar quase três meses sem receber salários no Joinville, que foi rebaixado na Série D em 2017, o atacante disputou a Suburbana curitibana pelo Trieste. Foi vice-campeão e artilheiro com 18 gols.

“Foi uma experiência incrível, onde conheci muitos atletas que não conseguiram chegar no profissional, mas que encontram na Suburbana uma maneira de viver esse esporte apaixonante”, fala o veterano, que também tem no currículo uma temporada fora do Brasil.

Em 2010/11, Batata foi emprestado pelo Jotinha ao Bröndby, da Dinamarca. “Foi experiência muito bacana, tanto dentro de campo quanto fora, aprendendo outra cultura em um país sensacional. Confesso que me arrependo de não ter me preparado melhor para essa oportunidade por não dominar o inglês, que além do dinamarquês todo mundo fala lá. Sofri muito com comunicação”, recorda.

Batata conquistou dois acessos nacionais no TubarãoRoberto Custódio/Jornal de Londrina

Futuro

O tempo é curto, apenas três meses desde a estreia com a camisa do Fantasma. Mas o período foi suficiente para Bruno Batata cobrir o clube de Vila Oficinas de elogios.

“Foi o melhor grupo com que já trabalhei”, atesta o autor de três gols na Série C. “Claro que os resultados ajudam muito, mas independentemente disso o Álvaro [Góes, presidente do Conselho Gestor] consegue manter um ambiente saudável, pagando em dia, com um clima de família e simplicidade. A tendência é só crescer”, completa Bruno Batata, que negocia para ficar em Ponta Grossa e jogar a Segunda Divisão em 2019.

A tendência é de permanência, mas o andarilho da bola também já planeja o futuro fora dos gramados. Com três cursos realizados na Universidade do Futebol, a maioria na área de gestão, o centroavante se imagina trabalhando nos bastidores daqui há alguns anos.

Quem sabe, para continuar sua história marcante como dirigente. “Me sinto muito privilegiado [por tudo que vivi no futebol] e tenho certeza de que daqui há alguns anos, quando parar, vou poder olhar para trás agradecer porque participei de momentos inesquecíveis”, conclui.

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