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Ganso não foi contra a Venezuela o camisa 10 que se esperava. O jogador pelo qual Mano Mene­­zes esperou durante quase um ano. O único no momento capaz de realizar a função de armador central da equipe, segundo o treinador.

Mas é algo normal pelas circunstâncias. Quem viu o retorno do jogador após se recuperar de lesão, no segundo jogo da decisão da Libertadores entre Santos e Pe­­ñarol, e acompanhou os treinos da se­­leção brasileira em Los Cardales na última semana, sabia que o ritmo dele não seria o ideal.

O preparador físico da seleção, Carli­nhos Neves, me afirmou que o planejamento da comissão técnica é de que o desempenho de Ganso – físico e, consequentemente, técnico – vá aumentando no decorrer da Copa América.

É bom esperar um pouco antes de pesar a mão nas críticas ao meia. Ontem, apesar de não ter feito uma boa apresentação, ele mostrou em alguns momentos que é diferenciado e chegou a deixar Ro­­binho na cara do gol.

O atacante do Milan, que desperdiçou essa chance, sim, pode ser mais questionado. Já há algum tempo não vem jogando bem pela seleção, não fazendo jus ao status de homem de confiança que tinha com Dunga e permaneceu com Mano. Ontem a torcida mais uma vez pediu o são-paulino Lucas. Se ele entrar, a alternativa natural seria a saída de Robinho.

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