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O gerente de futebol César Sampaio foi o único representante do Palmeiras no velório do torcedor André Alves Lezo, morto no último domingo com um tiro na cabeça, em confronto com parte da torcida do Corinthians antes do clássico disputado no Pacaembu. Em meio ao clima de emoção, o dirigente lamentou a morte e pediu que todos no meio esportivo se posicionem contra a violência.

"Em nome da instituição, vim prestar sentimentos à família. Independentemente do resultado esportivo, a maior perda para nós palmeirenses, foi essa. A gente é contra a violência porque com isso perde todo mundo. Temos que nos posicionar para que isso acabe", declarou, nesta segunda-feira.

Sampaio foi uma das poucas pessoas presentes a falar, já que a família da vítima proibiu a entrada da imprensa no Cemitério Parque Jaraguá, em São Paulo, onde o enterro estava marcado para começar às 14h30. Ele contou que conversou com o presidente da Mancha Alviverde - torcida organizada da qual André fazia parte -, Marcos Ferreira, que rechaçou a possibilidade de uma "vingança".

André era irmão de Lucas Lezo, vice-presidente da Mancha, o que poderia aumentar a possibilidade de um novo confronto com corintianos. Mesmo com a ligação da família com a organizada, a vítima foi vestida com um terno e nenhuma referência à torcida foi feita ao longo da cerimônia de velório.

No entanto, isto não impediu que muitos integrantes da Mancha Alviverde estivessem no local, vestidos com camisas da torcida. André foi morto em um confronto que envolveu cerca de 500 torcedores dos rivais paulistas na Avenida Inajar de Souza, na Freguesia do Ó, Zona Norte de São Paulo. A polícia ainda investiga se a briga foi previamente marcada pela internet.

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