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 | Emanuel Silvio Avila/CBV
| Foto: Emanuel Silvio Avila/CBV

A nossa retrospectiva

Fim de ano traz o obrigatório ritual da reflexão e da projeção. Reflexão sobre tudo o que foi feito nos 12 meses anteriores. Projeção daquilo que pode melhorar nos 12 seguintes. É seguindo essa lógica que a Gazeta do Povo Esportiva de hoje foi concebida. Uma edição especial, com o melhor e o pior de um ano de trabalho duro para quem cobre esporte.

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  • Valterci Santos/Gazeta do Povo

Horário nobre, fundo preto, voz carregada e olhos vermelhos por causa das lágrimas. Assim o paranaense Emanuel e o baiano Ricardo anunciaram o fim da parceria mais vitoriosa do vôlei de praia mundial. Pesou para a decisão o desejo de Emanuel passar mais tempo no Rio de Janeiro, perto de Leila, sua mulher. O currículo deixado pela dupla em sete anos dificilmente será superado: 783 vitórias, pentacampeonato do circuito mundial, tetra nacional, ouro e bronze olímpico. Tantas conquistas que só poderia sair da boca de Emanuel, após a despedida, em Salvador, a melhor definição para o momento: "A melhor dupla do mundo acabou" (foto 1).Bendita crise 17% (foto 2)A crise financeira fez até a vigorosa, emergente e petrolífera economia russa sacudir. Sem saída, o Iskra Odintsovo propôs redução salarial à sua principal estrela. Era tudo o que Giba queria ouvir. A proposta criou uma brecha para, enfim, o paranaense interromper a história de oito anos no vôlei europeu. Voltou ao Brasil, acompanhado da mulher Cristina e dos filhos Nicoll e Patrick. Sempre com um pé em Curitiba, fixou residência em São Paulo, para defender o Pinheiros. Com um olho voltado ao pós-carreira, ainda criou uma agência de marketing esportivo para assessorar jogadores de vôlei. Primeiros clientes? Ele mesmo, o sócio Rodrigão e o levantador Bruninho.De mudança 18% (foto 3)Após 18 anos, Curitiba deixou de ser a sede administrativa da ginástica brasileira. Em fevereiro, Vicélia Florenzano, presidente durante todo o período, entregou o cargo para Maria Lucilene Rezende, que levou a sede da Confederação para sua cidade, Aracaju. Mas Curitiba manteve parte do status na modalidade. A seleção segue tendo a cidade como ponto de encontro para seletivas e períodos de treinamentos.O ano do descobrimento 17% (foto 4)

De tanto sofrer com a falta de adversários, Natália Falavigna resolveu criar uma equipe para si. Selecionou a dedo quatro promessas do tae kwon do. Obteve o sempre difícil patrocínio e criou a equipe Unopar/ Natália Falavigna. No Mundial da Dinamarca, conquistou o bronze. Foi eleita a melhor atleta da Olimpíada Universitária, da qual sagrou-se bicampeã. Teve seu talento reconhecido e adquiriu status de estrela junto ao COB.

Meninas superpoderosas 9% (foto 5)

Carolina Bergamaschi, Alessandra Marchioro, Carolina Portugal e Alexia Narussig, juntas, atendem pelo apelido de Meninas Superpoderosas. Alcunha justificada pelos resultados do quarteto do Clube Curitibano nas piscinas – 11 medalhas no Brasileiro juvenil, em Curitiba. Alessandra ainda registrou o novo recorde brasileiro dos 50 m peito.

A volta do Londrina 9% (foto 6)

Uma temporada de recesso e o mais tradicional basquete do Paraná voltou a figurar no cenário nacional. Fundador do Novo Basquete Brasil, Londrina passou a ocupar de fato sua vaga neste ano, com o início da segunda edição da liga. A fórmula é mesma de outros anos: Ênio Vecchi no banco, revelações na quadra e a torcida lotando as arquibancadas do Moringão. Uma fórmula que o Brasil inteiro conhece, e já estava com saudade.

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