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O comitê organizador dos Jogos Olímpicos pediu à Prefeitura do Rio que adie para o primeiro semestre de 2016 a entrega de obras que ficariam prontas até dezembro deste ano.

O objetivo é economizar custos de manutenção que ficariam sob responsabilidade do comitê caso as instalações fossem entregues no prazo original.

O acordo, revelado neste sábado (17) pelo jornal “O Globo”, vai adiar o recebimento das arenas do Parque Olímpico da Barra e do Complexo Esportivo de Deodoro. As novas datas de entrega ainda não foram definidas.

O velódromo, o centro de tênis e as arenas que receberão o basquete e o judô estão entre as instalações que deveriam ser repassadas ao Comitê Rio-2016 neste ano. Agora, ficarão sob responsabilidade da prefeitura até o primeiro semestre de 2016.

“Já está tudo em vias de conclusão, temos 92% de conclusão das obras. Então não tem risco de atraso”, diz o diretor de comunicação da Rio-2016, Mario Andrada.

O dirigente diz que os eventos-teste não terão seus prazos alterados. Segundo ele, só será testado o que for imprescindível para a prática esportiva. “Não vai haver nenhum prejuízo para a preparação dos atletas. Tudo continuará no prazo”, promete.

A Rio-2016 diz não saber o quanto poderá poupar com a mudança do cronograma das obras. A previsão de economia com despesas de água, luz e segurança deve ser divulgada nos próximos dias, diz o comitê, que deve gastar um total de R$ 7,4 bilhões.

Com o adiamento da entrega das obras, os organizadores da Olimpíada só poderão testar a atuação de voluntários, seguranças e demais funcionários com público a poucos meses dos Jogos.

A prefeitura afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que não sofrerá prejuízos financeiros por adiar a entrega dos equipamentos. Para o município, a mudança será “só uma acomodação dos prazos”.

A redução do ritmo das obras também foi negociada com as empreiteiras contratadas. De acordo com a prefeitura, as empresas não se opuseram às mudanças.

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