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Um verdadeiro sábado em vermelho, azul e branco. Em sua melhor apresentação até aqui no Brasileiro, o Paraná aproveitou-se de um Pinheirão lotado para massacrar o Fluminense por 6 a 1. Com a vitória, o Tricolor se aproximou ainda mais da zona de classificação para a Libertadores. O time, agora com 51 pontos, está somente um ponto atrás de Palmeiras e Internacional, os últimos clubes que disputariam o mais importante torneio da América do Sul se o Nacional terminasse hoje.

De quebra, a equipe igualou a maior goleada de sua história em Brasileiros. Em 1993, o Tricolor bateu a Desportiva (ES) também por 6 a 1, na Vila Capanema.

Nem o mais otimista torcedor do Paraná poderia imaginar que o jogo contra o forte Fluminense – considerado até então um dos principais candidatos ao título brasileiro – se tornaria tão fácil. Com apenas 31 segundos de bola rolando, a equipe de Luiz Carlos Barbieri já estava na frente. Edinho fez grande jogada pela esquerda e chutou cruzado. Éder, aproveitando-se do erro de marcação da zaga carioca, só escorou para o gol.

Bem posicionado em campo, o Paraná trocava passes na espera de um erro do Flu. O amplo domínio incendiou os torcedores, que com menos de dez minutos já gritavam olé, enquanto os desesperados cariocas corriam de um lado para o outro em busca da bola.

A pressão paranista virou blitz após a infantil expulsão de Preto Casagrande, que deu uma voadora no zagueiro Daniel Marques (23’). Daí até o fim do primeiro tempo o Paraná perdeu pelo menos seis chances de ampliar o marcador.

No intervalo, Barbieri aproveitou a vantagem de um jogador para repetir a mudança dass últimas rodadas do Brasileiro. Ttrocou um zagueiro (Neguette) por mais um armador (Sandro).

Do outro lado, Abel Braga colaborou tirando Petkovic, o jogador mais lúcido do Flu, apesar da implacável marcação de Pierre. Sem criatividade, coube ao clube das Laranjeiras o mero papel de sparring.

André Dias, Edinho, Sandro e Borges (duas vezes) transformaram o apertado placar em massacre. O camisa 9 tem agora 16 gols, dois a menos do que Róbson, do Paysandu, o artilheiro da competição. Gabriel, de pênalti, fez o gol de honra dos cariocas.

O matador paranista nem teve tempo para comemorar, pois saiu do Pinheirão direto para o altar, onde se casou no religioso na noite de ontem. "Estou muito feliz. Tudo deu certo para mim", disse.

No fim, a resignação de Abelão. "O Paraná foi brilhante. Não tenho nada pra falar. O placar foi mais do que justo", afirmou.

Em Curitiba

Paraná 6Darci; Daniel Marques, Marcos e Neguette (Sandro); Neto, Pierre (Mussamba), Mário César (Beto), Éder e Edinho; André Dias e Borges.Técnico: Luiz Carlos Barbieri.

Fluminense 1Kléber; Gabriel Santos, Milton do Ó e Ígor; Gabriel, Arouca, Preto Casagrande, Petkovic (Schneider) e Juan (Rodrigo Tiuí); Tuta e Adriano Magrão (Lino).Técnico: Abel Braga.

Estádio: Pinheirão. Árbitro: Lourival Dias Lima Filho (BA). Gols: Éder (P), aos 31s do 1.º; André Dias (P), a 1’, Edinho (P), aos 15’, Gabriel (F), aos 19’, Borges (P), aos 31’ e aos 44’ e Sandro (P), aos 41’ do 2.º. Amarelos: Darci, Edinho, Pierre, Mussamba e Borges (P); Milton do Ó, Petkovic, Adriano Magrão e Tuta (F). Vermelho: Preto Casagrande (F). Público pagante: 23.185 (23.485 total). Renda: R$ 62.500.

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