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Na última rodada, torcida paranista desapareceu. Poucas pessoas testemunharam empate de 1 a 1 | Albari Rosa / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Na última rodada, torcida paranista desapareceu. Poucas pessoas testemunharam empate de 1 a 1| Foto: Albari Rosa / Agência de Notícias Gazeta do Povo

FICHA TÉCNICA: Confira os detalhes e lances de Paraná x Operário

  • Wellington Silva marcou o gol do Paraná, salvando o Tricolor de mais uma derrota em casa

O Paraná Clube empatou em 1 a 1 com o Operário Ferroviário neste domingo (25), no estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba. A despedida do Campeonato Paranaense, além de melancólica, deixou nos torcedores paranistas a aflição de não saber o que o futuro na Série B do Brasileirão lhes reserva.

Para o Operário o resultado do jogo pouco importou, afinal o grande objetivo (a vaga na Série D do Brasileirão) havia sido conquistado um dia antes, graças ao empate entre Paranavaí e Corinthians-PR, e a derrota do Cascavel.

Com o resultado o Paraná terminou o Paranaense na quarta colocação, com 11 pontos conquistados. O Fantasma ficou com seis, logo em seguida, na 5ª colocação. O Tricolor volta a campo no dia 8 de maio, contra o Ipatinga, em sua estreia na Série B. O Operário encara a Série D no segundo semestre.

O Paraná não conquistou a vaga na Copa do Brasil em campo, já que terminou em quarto e o Estado tem direito a três vagas. Contudo, o Tricolor deve conseguir sua classificação pelo ranking da CBF.

O jogo

Se uma recepção calorosa da torcida as vezes é meio caminho andado para uma vitória, o Paraná Clube começou perdendo o jogo contra o Operário, mesmo sem a bola rolar. Apenas 387 pagantes tiveram coragem de encarar o domingo frio de Curitiba para acompanhar a última rodada do Campeonato Paranaense das frias arquibancadas de concreto do Durival Britto e Silva. E testemunharam um jogo duro. Duro de assistir, pelo menos no primeiro tempo.

Os primeiros 30 minutos de jogo foram quase um martírio. Equipes desmotivadas e sem objetividade, trabalhando a bola por todos os setores do gramado sem, contudo, buscar o gol adversário. O Tricolor, além da falta de motivação, sofreu com a ausência de vários jogadores (Irineu, Jefferson, Márcio Diogo, Diogo Correia e Marcelo Toscano ficaram de forte) e a clara falta de entrosamento

Primeira chance de gol

Apenas aos 31 minutos de jogo um dos times chegou ao gol adversário com relativo perigo. Alessandro Lopes fez boa jogada pela direita e passou para Vinicius chutar bem para boa defesa do goleiro Osmar. Aos 38 veio a resposta do Operário. Davi Ceará fez boa jogada pela esquerda e mandou a bomba. Juninho saltou para aquela que seria a primeira de uma série de grandes defesas do dia.

Gol escancara falhas da marcação após linda defesa de Juninho

Aos 42 minutos, Davi Ceará apareceu mais uma vez bem colocado e novamente arriscou o petardo de longa distância. Juninho saltou no canto direito e foi buscar na gaveta, espalmando para escanteio. Na cobrança, a zaga do Paraná cochilou e Rodrigo De Lazzari apareceu livre para cabecear à queima-roupa. Juninho espalmou, a bola bateu no travessão e voltou para De Lazzari, ainda sem ninguém a lhe marcar. Agora melhor colocado, ele cabeceou para as redes e abriu o placar para o Operário.

"Mais uma vez (tomamos um gol desses). Temos que prestar mais atenção nas coisas. Estar mais ligados. É o último jogo, mas ainda é um jogo de campeonato", reclamou o goleiro paranista. "O Ceará conseguiu um grande chute e ganhamos o escanteio. Tive a felicidade de estar ali para colocar pra dentro. Agora é continuar marcando forte e sair rápido no contra-ataque para tentar ampliar", disse De Lazzari.

Segundo tempo de "São Juninho"

O técnico Marcelo Oliveira tentou melhorar o desempenho do time escalando Elvis no lugar de Edimar. O Paraná até voltou melhor, mas nada que pudesse garantir ao torcedor a esperança de uma virada. Quiçá um empate. Aos poucos outras mudanças vieram (Diego e Cristian, ambos formados nas categorias de base, entraram), mas não resolveram.

Aos poucos o Operário conseguiu manter sua superioridade em campo e as jogadas de ataque voltaram a ser criadas com freqüência. Chances que só não se transformaram em gols graças a tarde inspirada vivida pelo camisa 1 paranista Juninho. Em quatro oportunidades (aos 6 e 8 com Serginho Paulista, aos 20 com Davi Ceará, e aos 28 com Douglas) ele evitou que o time de Ponta Grossa ampliasse o placar. Quando não conseguiu, o travessão parou a cabeçada de Clênio aos 21.

O jogo ficou marcado pelo baixo número de cartões amarelos (três, no total). O técnico Pedro Caçapa, do Operário, estava tão satisfeito com o desempenho da sua equipe que só fez mudanças quando Davi Ceará se machucou, aos 41. Mas...

Empate no finzinho

Um dos jogadores mais criticados do Paraná nos últimos tempos marcou o primeiro e também último gol paranista no Campeonato Paranaense. Após um cruzamento da esquerda com Diego, Wellington Silva cabeceou sem marcação, nas redes de Osmar. Empate em 1 a 1 e fim de Estadual.

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