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Depois de um período de incertezas com relação ao futuro financeiro da Série B – a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro -, o Paraná Clube está satisfeito com a administração da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nas finanças da competição.

Isso porque o Tricolor faturou R$ 150 mil em publicidade, valor que não existia quando o campeonato estava nas mãos da Futebol Brasil Associados (FBA), associação de clubes que geria a Série B até 2008 "Foi uma surpresa, pois tínhamos temor com a mudança de comando. Achávamos que perderíamos dinheiro. Mas A CBF usou a sua marca para atrair investidores", explicou à Gazeta do PovoAurival Correia, presidente do Paraná Clube.

O dirigente está otimista e acredita que pode engrossar ainda mais a fatia paranista no rateio financeiro. "Nem metade de publicidade estática (em torno do gramado) está negociada. Além disso, existe a promessa de que um grande patrocinador compre o nome da competição, como o acontece na Libertadores", disse.Fora os R$ 150 mil de bônus, o Paraná tem garantido R$ 600 mil referentes aos direitos de transmissão de televisão. Esse valor é repassado pela CBF em parcelas de R$ 75 mil.

Entenda a mudança administrativa da Série B

Em março, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que passaria a administrar sozinha o Campeonato Brasileiro da Série B. A notícia pegou os representantes dos 20 clubes de surpresa. Com a decisão, tomada unilateralmente pela entidade, a Futebol Brasil Associados (FBA), que negociava contratos de televisão e patrocínios, ficou fora da organização da competição.

A mudança deixou um clima de insegurança quanto ao futuro financeiro dos clubes. Garantindo não saber da "invasão" da CBF, a FBA estava procurando melhorar a fatia de todos os representantes nos valores das cotas de televisão

O presidente da FBA, José Neves, afirmou, na época, que havia em vigência um contrato assinado em 2006 que só expira em 2010, no qual a Futebol Brasil Associados detém os direitos de administração de patrocínios e negociação das cotas diretamente com a televisão. A briga pela administração da Série B pode terminar na Justiça.

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