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Leonardo Oliveira no dia da reeleição no Paraná
Leonardo Oliveira no dia da reeleição no Paraná| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Segundo vice-presidente do Paraná Clube, Jamil Thomaz pediu renúncia do cargo. O pedido está nas mãos do Conselho Deliberativo do clube.

 Dez meses após o início do segundo mandato do presidente Leonardo Oliveira no clube, este é o terceiro membro da diretoria que pede desligamento do cargo no Tricolor.

Antes de Thomaz, o primeiro vice-presidente, Jefferson Klipel, havia renunciado em abril, e o gestor financeiro, Fernando Geraldi, renunciou no início de setembro. A eleição do Tricolor teve chapa única.

Oficialmente, os gestores alegam motivos pessoais para abdicar de seus respectivos cargos. No entanto, a divergência de pensamento com Oliveira e o receio de que possíveis atrasos salariais no clube pudessem acarretar prejuízo de seus patrimônios pessoais foram cruciais para o desmonte da chapa liderada por Oliveira.

Novas eleições?

Presidente do Conselho Consultivo do Paraná, Benedito Barboza explica que, de acordo com o estatuto do clube, o próprio Conselho Consultivo indicará três conselheiros para ocuparem os cargos vagos na diretoria temporariamente.

Em seguida, deve ser convocada uma nova eleição para definir os membros que ocuparão definitivamente as vice-diretorias e a gestão financeira. O mandato de Leonardo Oliveira, por sua vez, não estaria ameaçado, diz Barboza.

“O mandato dele se mantém normal. A princípio, há um vácuo no estatuto em relação às novas eleições para os cargos vagos. Num primeiro momento, estou inclinado a dizer que serão via colégio eleitoral, mas o Conselho Deliberativo pode entender de forma diferente”, ressalva o presidente do Consultivo.

Com isto, somente o próprio Oliveira e o superintendente geral, Oliveiros Machado, permanecem na diretoria paranista inicialmente eleita pelos associados para o triênio 2019/21, cenário que ressalta o isolamento gradual do atual presidente em relação aos próprios companheiros de diretoria.

"Momento político"

Ainda após o empate com a Ponte Preta, na Vila Capanema, na última quarta-feira (25), Oliveira comentou as turbulências políticas no Tricolor, mas sem entrar em detalhes. "Não vou deixar um momento político interferir no futebol", declarou, antes de bancar o técnico Matheus Costa no cargo.

"A decisão do comando técnico é minha. O Matheus Costa será o treinador até o final. O Paraná irá brigar com ele pelo acesso", continuou.

Vale lembrar que Oliveira recebe salário de R$ 25 mil para atuar como administrador judicial remunerado do clube em acordo feito com a Justiça do Trabalho para pagamento do passivo trabalhista tricolor.

Em meio às turbulências internas, o Paraná se prepara para o clássico contra o Coritiba, sábado (5), às 16h30, na Vila Capanema.

Próximos jogos do Paraná

Paraná x Coritiba - 05/10, às 16h30
Operário x Paraná - 08/10, às 19h15
Bragantino x Paraná - 12/10, às 16h30
Paraná x Brasil de Pelotas - 15/10, às 19h15

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