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Carlos Werner obteve vitória jurídica contra o Paraná nesta quarta-feira (13) | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Carlos Werner obteve vitória jurídica contra o Paraná nesta quarta-feira (13)| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Ex-investidor do Paraná, Carlos Werner obteve uma importante vitória na Justiça contra o clube na tarde desta quarta-feira (13), em processo julgado pela 16.ª Câmara Cível. Ex-aliado do presidente Leonardo Oliveira, o empresário cobra dívidas que ultrapassam R$ 20 milhões (com correções aplicadas).

A Justiça manteve a Werner a penhora do CT Ninho da Gralha, em Quatro Barros, em caso de não pagamento do débito por parte do Tricolor. Nessas ações em específico, as cotas de televisão do Paraná em 2019 não foram afetadas com penhora.

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As duas ações de Werner contra o Paraná correm desde 2016 e 2017, nos valores iniciais de R$ 10 milhões e R$ 3,5 milhões, respectivamente. Somadas e com valor corrigido, devem ultrapassar os R$ 20 milhões.

O Tricolor tinha a intenção de incluir esses valores no Ato Trabalhista, acordo com a Justiça Trabalhista onde 20% da renda do Paraná é destinada para o pagamento de dívidas.

Por se tratar de uma ação cível, caso fosse incluído no Ato, a ação iria para o final da fila de pagamentos. No entanto, a Justiça não acatou o pedido paranista. O Tricolor pode recorrer.

Em fevereiro de 2016, Werner e o clube haviam acertado o pagamento do valor de R$ 10.381.581,67 em 20 parcelas mensais e o Ninho da Gralha foi dado como garantia no caso de não pagamento.

Agora, as movimentações jurídicas desta quarta-feira mantêm o Ninho como garantia da primeira ação, com a propriedade sendo listada como garantia também da segunda ação perpetrada por Werner, cuja pedida inicial era de R$ 3,5 milhões.

Werner foi um dos principais aliados do presidente Leonardo Oliveira em sua primeira gestão, tendo sido peça crucial, com seu robusto apoio financeiro, na vitória do atual mandatário nas urnas. Em 2016, o apoio do empresário acontecia na base, profissional, assim como no pagamento geral de dívidas corriqueiras do Paraná.

No ano seguinte, a ruptura começou, principalmente por desentendimentos com o então diretor de futebol, Rodrigo Pastana. Já em 2018, o empresário decidiu se afastar de vez conselho gestor do clube. Antes da reeleição de Oliveira, o presidente chegou a acusar Werner de sabotar o clube por interesses pessoais. O empresário se defendeu, dizendo que teria sido iludido.

A decisão da 16.ª Câmara Cível ainda será publicada. A reportagem tentou contato com o advogado do Paraná, mas não obteve resposta até o momento da publicação desta matéria.

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