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FICHA TÉCNICA Confira o lance a lance da partida

O Paraná Clube demonstrou empenho, mas não foi suficiente para sair com um triunfo na estreia do técnico Roberto Cavalo. O placar de 1 a 1 com o Juventude, na noite desta terça-feira na Vila Capanema, não foi justo pelo que produziu o Tricolor no jogo.

No entanto, o time paranaense ficou devendo nas finalizações. A equipe de Caxias do Sul abriu o placar com Marcos Denner, de cabeça. O Paraná empatou aos 42 minutos do segundo tempo com um chute de Márcio Goiano. O lateral-esquerdo ainda teve mais uma chance de virar o jogo nos acréscimos. Mas ficou assim: 1 a 1.

No próximo sábado, o Tricolor enfrenta o Ceará, que está no G-4, em Fortaleza. O Juventude, do técnico Ivo Wortmann, encara o Fortaleza em Caxias do Sul.

Empenho e falta de pontaria

Disposição não faltou ao Paraná no primeiro tempo da estreia do técnico Roberto Cavalo. As alterações promovidas pelo novo comandante (foi apresentado no sábado) deram outra dinâmica ao meio-campo paranista. Rafinha e Davi tiveram liberdade para criar e municiar os atacantes Wellington Silva e Bebeto. No entanto, começaram os problemas: O Tricolor criou inúmeras chances, em todas elas faltou qualidade na hora da finalização, como constatou o volante Adoniran, na saída para o intervalo. "Criamos as chances, mas não conseguimos finalizar."

Bem postado do meio para frente, o Tricolor começou apertando o Juventude. Aos 11 minutos, depois de já ter arriscado para o gol em outro lance, Adoniran quase fez o chamado golaço na Vila Capanema. O volante limpou a marcação e tentou dar um leve toque na bola para encobrir o goleiro Juninho. Ficou no quase.

Aos 15, Wellington Silva desviou de cabeça cruzamento de Murilo. Além de perder gols, o atacante parecia não estar ligado no jogo. A todo instante era flagrado em posição de impedimento. Pelo menos, ninguém pode dizer que Wellington não se esforçou. Já Bebeto pouco fez. Não justificou a nova oportunidade do treinador Roberto Cavalo – o atacante não vinha sendo utilizado pelo ex-técnico paranista, Sérgio Soares.

O Juventude só teve chance de gol nos 15 minutos finais da primeira etapa. Na pressão gaúcha, o goleiro Zé Carlos se destacou evitando por duas vezes a abertura do placar.

Paraná não consegue manter o ritmo

Veio o segundo tempo e com ele mudanças. O técnico Ivo Wortmann tirou um volante e colocou mais um atacante em campo: Léo Dias no lugar de Anderson. Mas o Paraná ainda contou com a bela jogada de Davi. Ele passou pela marcação pela direita, foi à linha de fundo e cruzou. Porém, Wellington Silva estragou tudo ao se atrapalhar com a bola dentro da pequena área.

No minuto seguinte, o Juventude respondeu. O volante Gustavo recebeu livre na entrada da área e chutou meio sem jeito. Mesmo assim, o lance deu trabalho ao goleiro Zé Carlos para fazer a defesa. O Tricolor equilibrou as forças novamente. O zagueiro Gabriel quase marcou com um desvio de cabeça.

Juventude abre o placar

Mesmo jogando melhor, com técnico novo e motivado, o Tricolor não conseguiu segurar o veterano Marcos Denner. Aos 21 minutos, o veterano atacante desviou de cabeça para abrir o placar e aumentar o nervosismo da torcida paranista.

Atrás no marcador, Roberto Cavalo apostou as últimas fichas para chegar ao empate. Adriano e Elvis entraram nos lugares de Bebeto (que pouco ajudou) e Davi (que na substituição foi bater boca com torcedores que protestavam), respectivamente. "O Bebeto é um atleta que já jogou comigo em três clubes, mas não está num bom momento. Eu hoje, não vou dizer que me arrependo da escalação, mas eu preciso rever essa situação", disse Roberto Cavalo, que surpreendeu ao escalar Bebeto no comando de ataque, mesmo sem ritmo de jogo.

Na raça, Márcio Goiano empata

Aos 42 minutos, depois de uma jogada quase perdida, Márcio Goiano insistiu no lance, brigou pela bola e acertou um chute forte pela esquerda para empatar tudo na Vila. Sem chances para Juninho. Já nos acréscimos, novamente Márcio Goiano teve a chance de virar o placar. A bola parou na defesa do Juventude. No contra-ataque, o time gaúcho teve o desempate nos pés, mas Léo Dias desperdiçou. Não tinha tempo para mais nada. 1 a 1 no Durival Britto.

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