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Élton aperta a marcação sobre Paulinho, atacante do Nacional: graças às defesas de Ney o Tricolor voltou para Curitiba com um ponto | João Bettin
Élton aperta a marcação sobre Paulinho, atacante do Nacional: graças às defesas de Ney o Tricolor voltou para Curitiba com um ponto| Foto: João Bettin

Faltou futebol em Rolândia

Sendo minimamente exigente, não houve jogo de futebol entre Nacional e Paraná, no empate por 0 a 0, ontem. O que não faltou mesmo foram tipos de falta: encontrões, carrinhos, empurrões, simulações e toda infração que se possa imaginar. Também desfilaram em campo vários modelos de chutão: sem direção para o gol, dos goleiros mandando a bola de uma área a outra e, naturalmente, dos zagueiros.

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Nacional 0 x 0 Paraná - Pelas circunstâncias da partida, o empate por 0 a 0 com o Nacional, ontem à tarde, até que não foi ruim para o Paraná, salvo da derrota por duas defesas do goleiro Ney. Análise que fica bem diferente se considerada a briga pelo título do Estadual, na qual o Tricolor se inclui. Ao voltar com apenas um ponto de Rolândia, o clube não se permite a novos vacilos na competição. Daqui por diante, só interessará vencer – inclusive nos clássicos.

"Nós viemos parabuscar os três pontos e estamos levando somente um. Dessa forma, dentro de casa vamos ter de conseguir as vitórias", disse o técnico Wágner Velloso.

No fim de semana, o Tricolor assistirá de camarote ao início da terceira rodada, pois o seu jogo com o Paranavaí foi marcado para terça-feira, às 20h30, na Vila Capanema. "Muita coisa vai acontecer ainda. Faltam cinco partidas e a cada rodada as contas podem mudar", completa Velloso.

O confronto de ontem era considerado como fundamental para as pretensões paranistas, por se tratar da única viagem da equipe ao interior do estado neste octogonal decisivo. Se "resolvido o problema" diante do Nacional, as decisões seriam todas em Curitiba.

Mas o plano de uma arrancada caseira esbarrou na força do adversário. Que, aliás, já era bem conhecida. Na primeira fase, quando o Tricolor foi ao Estádio Erick George perdeu não apenas o jogo (2 a 0), mas também o técnico Paulo Comelli.

Lição assimilada, desta vez a estratégia seria diferente: utilizar dois atacantes altos, Wellington Silva (1,88 m) e Clênio (1,83 m), como referência nas bolas aéreas. Para Velloso, só assim o Paraná conseguiria fugir da forte marcação do Nacional, favorecida pelo gramado de dimensões reduzidas. Não funcionou.

"Faltou ser mais efetivo com os laterais", analisou Velloso, fazendo referência ao desempenho de Araújo (pela direita) e Fabinho (esquerda). "A gente sabia que seria um jogo de pegada, não tinha como colocar a bola no chão. Mesmo assim, poderíamos ter ido melhor", declarou o zagueiro Leandro.

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Em Rolândia

Nacional

Vinícius; Marcão, Diego e Bruno Matavelli; Jackson, Russo, Barata (Leandro Amarelo), Bruno Flores (Eydison) e Renan Silva; Paulinho (Márcio) e Chris

Técnico: Gilberto Pereira

Paraná

Ney; Élton, Leandro e João Paulo; Araújo, Agenor, Edimar (Goiano), Lenílson (Éverton) e Fabinho; Wellington Silva e Clênio (Wando)

Técnico: Wágner Velloso

Estádio: Erick George. Árbitro: Antônio Denival de Morais. Amarelos: Bruno Flores, Leandro Amarelo e Russo (N); Fabinho, João Paulo, Élton e Leandro (P). Público e renda: não divulgados

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