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O novo presidente do Paraná Clube, Aquilino Romani, confirmou nesta sexta-feira que o conseguiu quitar parte dos débitos referentes a salários e direito de imagem dos jogadores que estavam atrasados. O dinheiro entrou na conta dos atletas durante a tarde e o próprio Romani foi até o hotel onde o time estava concentrado para levar a boa nova e promoter a resolução definitiva do problema.

Problema, aliás, que roubou a cena na semana do último compromisso oficial do time na temporada. Na terça-feira (24) o elenco cruzou os braços e se negou a treinar alegando atraso nos salários e os direitos de imagem – que na conta final, representam grande parte dos vencimentos de cada jogador. A diretoria reconheceu os atrasos e se mobilizou para resolver os problemas, já que o grupo ameaçava inclusive não entrar em campo nesta sexta-feira contra o Fortaleza.

"Deu tudo certo, graças a Deus. A gente pagou parte dos salários e o resto ficou para ser resolvido até 10 de dezembro. Conversamos com os jogadores e eles entenderam nossa situação. Também pagamos os salários dos funcionários do clube", disse Romani, por telefone, à Gazeta do Povo.

O novo presidente do Paraná Clube preferiu não revelar a origem do dinheiro. "Prefiro não falar sobre isso. O importante foi que pagamos", limitou-se a dizer. O restante a ser pago no próximo mês virá da venda de parte dos direitos federativos de alguns jogadores a um grupo de investidores. "Com calma vamos acertando as coisas. Foi acertada aquela venda de percentuais e temos um prazo a cumprir, como geração de novos contratos. Recebemos dentro de 15 dias".

Romani afirmou que houve uma mudança na lista dos jogadores negociados, mas achou por bem não revelar qual. "Teve uma mudança sim, mas prefiro não falar nada sobre isso ainda".

Postura sobre permanência de Cavalo muda

Bastante animado no final da tarde – "Queremos resolver tudo com o Cavalo e esperamos anunciar ainda hoje a renovação", disse, por volta das 17h40 – durante a noite o desânimo de Romani ficou evidente. "Ficou difícil. Vamos conversar amanhã e ele deve ficar para a posse da nova diretoria (dia 2 de dezembro). Até terça devemos resolver tudo, mas ficou mais complicado".

A complicação seria a grande valorização que o técnico teve. Aparentemente Romani não gostou da última proposta feita pelo treinador para ficar. "As propostas de fora estão vindo com valores alto, mas nada que nos preocupe. O problema é que o pessoal se valoriza demais e querem ganhar muito", disse, desconversando em seguida.

Na semana passada, após a vitória nas eleições, Romani transbordava confiança quando falava na permanência de Roberto Cavalo. Com o passar dos dias, a indefinição aumentou e a provável saída dos jogadores Zé Carlos, Gabriel e Davi – que devem voltar ao Avaí após a saída do técnico Silas – deve ter frustrado o treinador paranista, afinal eles teriam sido classificados como prioridade para 2010.

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