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Após conquistar a medalha de bronze no Mundial de Pequim de Taekwondo, a paranaense Natália Falavigna desembarcou nesta sexta-feira em São Paulo cheia de críticas. A lutadora, que até então era detentora do título, reclamou da desorganização do Mundial e ainda desabafou sobre a falta de investimento da Confederação Brasileira.

- A organização foi muito ruim. Eu mesma sofri com isso. Cheguei para lutar às 7h e só subi no dojo às 18h. Várias finais só foram disputadas por volta das 23h. Nunca havia visto um Mundial assim. Além disso, muitos dos nossos lutadores tiveram problemas estomacais por causa da comida, quase sempre à base de frituras – afirma.

Natália também aproveitou para criticar os baixos salários concedidos pela Confederação Brasileira de Taekwondo.

- O vice-presidente Marcelino Soares vem fazendo um bom trabalho. Nossos treinadores também são muito bons. Mas nenhum lutador se sente valorizado recebendo um salário de R$ 600,00. A atual seleção brasileira é a mais inteligente e homogênea da história, mas a confederação não vem conseguindo captar recursos para melhorar as condições dos atletas.

A maior parte da delegação seguiu para a Coréia do Sul, onde passará por treinamento de campo de duas semanas em Seul, enquanto Natália decidiu regressar para tratar da lesão no tornozelo direito que a incomoda desde antes da viagem para a Ásia.

- Quero estar totalmente recuperada e na melhor forma para os Jogos Pan-americanos.

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