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Estádio Municipal Arnaldo Bussato vai receber o clássico entre Paraná e Coritiba domingo. | Cesar Machado/Valepress
Estádio Municipal Arnaldo Bussato vai receber o clássico entre Paraná e Coritiba domingo.| Foto: Cesar Machado/Valepress

O clássico entre Paraná e Coritiba, no próximo domingo (29), válido pela última rodada da fase inicial do Paranaense, por pouco não ficou sem um palco em que pudesse ser disputado. Restou marcar o jogo para o Estádio Olímpico Regional de Cascavel, no Oeste do estado, a quase 500 quilômetros da capital.

A Vila Capanema, local original do Paratiba, foi vetada após ser reprovada em uma inspeção de perícia da Polícia Militar (PM). Depois disso, as equipes viram, uma a uma, as alternativas mais próximas de estádios serem descartadas pela Federação Paranaense de Futebol (FPF).

O Coxa ofereceu o Couto Pereira, mas a manobra configuraria inversão de mando, o que é proibido no regulamento da competição. O Gigante do Itiberê, em Paranaguá, passa por uma reforma no gramado. A Arena da Baixada, após receber uma partida da Série Prata na última segunda-feira (23), também apresenta problemas com o piso. O Ecoestádio Janguito Malucelli, por sua vez, foi descartado pela proximidade com o Parque Barigui, que sediará no dia do clássico o evento oficial em comemoração ao aniversário de Curitiba. Outros estádios, como o Germano Krüger, em Ponta Grossa, receberão jogos da rodada decisiva do Estadual.

A FPF entrou em contato com a prefeitura de Cascavel na última terça-feira (24). No fim da tarde de quinta, o martelo foi batido e o jogo foi homologado no novo local. “Foi aprovado um laudo [na Vila Capanema] antes do início do campeonato, mas o prazo deste laudo termina nesta sexta-feira (27). Alegando falta de segurança, a comissão militar nos comunicou que não renovaria a permissão”, conta Amilton Stival, vice da FPF.

O site da entidade, no entanto, informa que o referido laudo foi aprovado com restrições no dia 23 de fevereiro, ou seja, três semanas após o início do Paranaense, dia 31 de janeiro. O relatório da perícia faz alusão a um ponto do Durival Britto em que o cimento ainda estava fresco e com rachaduras (ver mais abaixo).

“Mudamos para Cascavel porque não tem outro estádio para usar”, crava Stival. “O estádio não cumpriu alguns critérios de segurança pública. As informações já foram repassadas para o Ministério Público (MP), que está ciente. No momento, o jogo não pode ser realizado na Vila Capanema”, explica, por meio de nota, a Polícia Militar.

A mudança em cima da hora não apenas força uma alteração repentina na logística das equipes, como afeta os torcedores de Tricolor e Coxa. O Paraná já havia iniciado as vendas de ingressos para a sua torcida desde o início de quarta (25). “Já vendemos ingressos, mas não sei especificar quantos”, diz o novo presidente do Paraná, Luiz Carlos Casagrande.

O Coritiba, por sua vez, informou em seu site oficial que, em virtude da mudança de local, as entradas para a torcida coxa-branca serão vendidas apenas no dia da partida, no próprio estádio, de acordo com as definições do clube mandante.

As chances de um fracasso de público são grandes. Em 2014, por exemplo, o Atlético – punido pelo STJD – realizou o clássico com o Coritiba, no primeiro turno do Brasileirão, em Maringá. Apenas 1.060 pessoas pagaram para assistir ao jogo.

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