Costumo dizer que sou uma judoca não praticante e uma atleta de fim de semana melhorada. Corro e nado por lazer. Pendurei o quimono e a faixa preta há 5 anos, depois de uma lesão no joelho esquerdo. Resolvi nadar e, entres indas e vindas na piscina, arrisquei os primeiros trotes no ano passado, já que fôlego eu tinha. Comecei na esteira, por medo de torcer o pé na rua. Nunca gostei de correr, mas foi uma boa maneira de perder uns quilos.
Com a agenda abarrotada, cortei os treinos de natação. Das quatro aulas na semana ficou uma só, a do sábado, para relaxar. O desempenho na água despencou. Resolvi retomar a corrida para não perder o condicionamento físico. Encarei o ar livre. Fixei três treinos semanais e a esteira. Há um ano, estreei nas provas de corrida de rua, entre 6 e 10 km. O que me impressiona é o quanto as passadas na pista auxiliam a performance das braçadas na piscina. É o que me motiva em calçar o tênis, ajustar o cronômetro e partir para a corrida.
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