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A torcida do Atlético fez a festa neste sábado no Couto Pereira. Além de vencer o Coritiba por 2 a 1, o Furacão alcançou a quarta vitória consecutiva e se consolidou na briga por uma vaga na Copa Sul-Americana de 2006 e, por que não, na Libertadores de América.

Há muito tempo o torcedor, amante do bom futebol, não tem a oportunidade de assistir um Atletiba emocionante. O jogo deste sábado não foi tedioso, mas deixou a desejar em técnica, qualidade e taquicardias para o torcedor.

O Coritiba vinha de três derrotas consecutivas e o Atlético, ridicularizado durante boa parte do campeonato pelo torcedor alviverde – por estar constantemente na zona do rebaixamento – somava três vitórias seguidas.

O técnico Lopes Júnior estreou no comando técnico do Alviverde, mas insistiu em alguns erros do passado, como por exemplo, vetar o Renaldo e não escalar o Maia, para dar uma nova chance ao atacante Negreiros. Já o Evaristo de Macedo conseguiu reverter a situação adversa durante o jogo e provou mais uma vez que o "Pato Velho" sempre leva a melhor (lembrando que o técnico Antônio Lopes, pai do atual treinador do Coritiba, usou o termo "pato novo" na final do campeonato paranaense deste ano para identificar o técnico Casemiro Mior do Atlético).

Já aos 3 minutos de jogo, uma bela troca de passes entre Dagoberto e Evandro, o meia lançou a bola com precisão para o atacante Lima. Ex-jogador do Coritiba, Lima não teve pena, e nem dúvidas, e chutou forte, por baixo do goleiro Douglas, para as redes alviverdes. Em mais um jogo, o Coritiba sai perdendo antes dos 5 minutos de jogo.

A superioridade no jogo fez com que o Atlético relaxasse na marcação e principalmente no grau de atenção dispensada em cada jogada adversária. A maior prova disso aconteceu aos 19 minutos quando após uma cobrança de escanteio do Coritiba, Tiago Cardoso saiu de soco na bola. Crente de que a bola saíra para a linha de fundo, o goleiro saiu caminhando para dentro do gol. Porém, a bola subiu e desceu dentro da pequena área. O atacante Peabiru aproveitou a boa estatura e cabeceou para as redes do Atlético, empatando o clássico.

A partir dali o Coritiba passou a tomar conta da partida. As jogadas mais bem trabalhadas, como de praxe, saiam dos pés do meia-atacante Caio. O melhor no jogo, Caio atuava em todos os setores do gramado. Por volta dos 25 minutos de jogo o Coritiba sofreu uma baixa. Prematuramente, o meia Marquinhos sentiu a lesão que o tirou dos gramados por dois meses e teve que ser substituído. O técnico Lopes Júnior foi muito criticado por escalar o meia, que estava visivelmente fora de ritmo. No final do 1.º tempo o Coritiba fez muita pressão sobre o Atlético, numa seqüência de 5 escanteios seguidos.

Para a segunda etapa o técnico Evaristo de Macedo percebeu que o Atlético não conseguia desenvolver um futebol com qualidade no meio-campo. Assim, no decorrer da segunda etapa, colocou o meia Ferreira. A partir daí o time se ajustou e passou a oferecer perigo ao time do Coritiba.

E o desfecho dessas ameaças aconteceu aos 22 minutos. Após um cruzamento da direita, Paulo André subiu sozinho, sob os olhares incrédulos dos zagueiros, e cabeceou para as redes do goleiro Douglas. O gol desestabilizou o time alviverde que deixou de criar e ameaçar o time atleticano. Somente depois dos 40 minutos o Coritiba voltou a se aproximar do 2.º gol. Humberto teve a última chance no final do segundo tempo, mas a bola parou na trave direita de Tiago Cardoso. Mas aí, tudo já estava consumado.

Ficha técnica do jogo

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