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Eventos na Arena serão decisivos para o Atlético fechar o rombo na conta, segundo o presidente Mario Celso Petraglia | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Eventos na Arena serão decisivos para o Atlético fechar o rombo na conta, segundo o presidente Mario Celso Petraglia| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

No dia do aniversário do presidente Mário Celso Petraglia, o programa "Papo de Atleticano", que acontece toda segunda-feira em um bar perto da Arena da Baixada, promovido por quatro torcedores, divulgou parte da conversa que teve com o mandatário rubro-negro. Entre os assuntos, um deles chama a atenção: o Atlético, atualmente, tem um rombo de R$ 40 milhões no caixa.

"Estamos com um furo de R$ 40 milhões no momento. Estamos administrando e buscando mecanismos para cessar com a dívida", afirma Petraglia, que garante estar com salários do elenco em dia. Os direitos de imagem, contudo, chegaram a atrasar em um passado recente.

Por isso, o banner da Copa do Mundo ainda continua em frente da Arena. A troca por um painel de LED, com 1.600 metros quadrados, depende do fluxo de caixa do clube. Já o teto retrátil, prometido para 31 de março, pode ser inaugurado em um evento especial.

Para cobrir esse déficit orçamentário, o Furacão pretende utilizar três frentes, segundo o presidente: alcançar 40 mil sócios em dia, explorar a Arena não só em partidas de futebol, mas também em eventos, e continuar investindo nas categorias de base.

"Se conseguirmos rapidamente os 40 mil sócios, prometo que vamos estar todos os anos entre os cinco primeiros clubes do Brasil. Nós trabalhamos para estarmos entre os cinco do Brasil e também das Américas", promete o dirigente atleticano. O Furacão possui pouco mais de 22 mil sócios no momento.

Exploração da Arena

"Estamos estudando um novo projeto que prevê um centro gastronômico. Vamos ter um Centro de Convenções. Também pretendemos trazer eventos e show a Curitiba. Estamos buscando eventos para serem realizados na Arena da Baixada, como o UFC, por exemplo. Tudo isso irá gerar caixa ao clube e com isso poderemos investir cada vez mais em um time de qualidade. Sem grana não se faz futebol. Para trazer jogadores de alto nível só com muito dinheiro".

Gramado sintético

"Nós estamos trabalhando, já temos certa autorização da Fifa e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A hora que tivermos dinheiro, vamos inserir grama sintética na Arena"

Reforços

"Preferimos investir e contratar em casa. Trazer jogador por trazer não será o nosso foco. Vamos preservar os melhores jogadores para que estejam preparados em todos os campeonatos".

Olheiros

"Estamos com grupos de olheiros e observadores no Brasil inteiro com o objetivo de buscar novos atletas. Também contamos com uma parceria com o Trieste para o sub-14. Temos uma parceria com a Ferroviária de Araraquara, emprestamos jogadores e eles nos mandam jogadores da base".

Parceria com o futebol alternativo

"Fizemos parceria com dois clubes indianos e também com a Federação Indiana. Estamos trazendo um jogador indiano para jogar no sub-23 como meia, queremos abrir o mercado. Vamos fazer fortemente um investimento em jogadores, pois a Fifa está incentivando a abertura do futebol naquele país".

Expandir ligação com América do Sul e do Norte

"Estamos estudando a possibilidade de uma parceria binacional em Foz do Iguaçu, que seria entre o Brasil e Paraguai. Também temos uma parceria com um clube na Colômbia, e outro americano de Orlando, que é um grande centro de formação para mandarmos jogadores brasileiros e outras nacionalidades para estudarem e trabalharem em formação e treinamento para um dia se tornarem jogadores. O Atlético Paranaense vai fazer na formação de atletas aquilo que nós fizemos em patrimônio. Mas não dá para ver da noite para o dia. É tudo uma questão de planejamento".

Na bronca com a perda da Copa do Brasil de 2013

"Perder faz parte do jogo, ninguém é obrigado a ganhar, mas é obrigado a jogar com dignidade, honrando a camisa. Os jogadores foram para o campo sem nenhuma vontade, sem tentar um chute no gol. O Paulo Baier não acertou nenhum cruzamento. Terminado o jogo indignado, eu desci e falei que ia chutar o balde dos caras. E chamei de covarde para baixo".

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