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Liberação da Vila depende da instalação de um alambrado de vedação para impedir que as torcidas se vejam e se provoquem | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Liberação da Vila depende da instalação de um alambrado de vedação para impedir que as torcidas se vejam e se provoquem| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, procurou o presidente do Paraná, Rubens Bohlen, para tentar um acordo para que o Furacão jogue na Vila Capanema no Campeonato Paranaense. Os dois dirigentes estiveram reunidos na tarde desta segunda-feira (16) na sede social do Tricolor, na Avenida Kennedy, em que chegaram a discutir até o valor do aluguel do estádio.

A solicitação rubro-negra acontece após o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) ter expedido liminar a favor do Coritiba para não alugar o Estádio Couto Pereira, primeira opção atleticana para mandar seus jogos durante a reforma da Arena para a Copa 2014.

O superintendente do Paraná, Celso Bittencourt, que participou da reunião na Kennedy, afirma que iniciativa de procurar a diretoria tricolor partiu de Petraglia. No encontro, o presidente atleticano fez uma proposta ao Tricolor, que agora será estudada pela cúpula paranista.

"Pedimos ao nosso presidente para que avalie [a proposta atleticana] para encaminhar uma resposta ao Atlético à Federação", afirmou Bittencourt, em entrevista à Rádio Banda B, qua também não afirmou se o acordo seria somente para a estreia do Atlético no Estadual domingo (22), contra o Londrina, ou para toda a disputa.

Se o Atlético entrar em acordo com o Paraná, terá à disposição, pelo menos para a primeira partida do Campeonato Paranaense, um estádio que não comporta o número de sócios do clube. Com capacidade para 10 mil pessoas, a Vila Capanema comportaria apenas metade dos aproximadamente 20 mil sócios atleticanos.

Para poder abrigar a capacidade máxima do Durival de Britto, que é de 17.282 pessoas, o Tricolor precisará instalar 7 novas câmeras de vigilância nos arredores do estádio. Atualmente, apenas 4 estão instaladas - número abaixo do solicitado pela Polícia Militar.

Entretanto, Bittencourt dá indícios que de essa situação já foi discutida na conversa entre os presidentes. "Vamos ver como isso se resolve", desconversou.

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