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Petraglia elogia "resposta" do alto escalão salarial

Após conturbar o ambiente atleticano ao divulgar supostos salários de jogadores do Atlético via internet, o ex-presidente Mario Celso Petraglia justificou a sua ação diante da vitória contra o Ceará. O candidato acredita que era necessário fazer alguma coisa para responsabilizar os jogadores mais experientes.

"Não quero dizer com isso que a publicação dos valores dos salários foi responsável pela vitória de hoje [domingo], seria leviano e jamais saberemos, pois somente se voltássemos no tempo para vivermos a partida sem o fato ocorrido para compararmos", argumentou. "No entanto, vimos em campo com destaque os mais experientes, como Guerrón, Nieto, Kleber-Santana (sic) e Paulo Bayer (sic) com disposição, garra, vontade e técnica como não acontecia nos últimos jogos", completou Petraglia, novamente pelo Facebook.

Por fim, na carta o ex-presidente a­­firmou que pode desistir de ser can­­didato caso apareça uma terceira via. "Desde que garantam e prometam que não trairão a Instituição CAP como aconteceu nessa última vez, em 2008", alfinetou o adversá­­rio político de Marcos Malucelli.

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  • Julião: falta pode ser justificada até por jogo de futebol.

A torcida organizada Os Fanáticos terá um papel decisivo na escolha do futuro presidente do Atlético. E a tendência é que ela apoie Mario Celso Petraglia – antigo desafeto da facção.

Estimativas internas mostram que até 9 mil sócios (donos de cadeira) poderão votar no pleito do dia 15 de dezembro, mas apenas 50% dos aptos costumam comparecer no dia da eleição (esse ano o pleito será em dezembro). Destes, de 2 a 3 mil são membros da uniformizada, segundo o seu presidente, o vereador Júlio César Sobota, o Julião da Caveira.

Participam da sucessão rubro-negra os associados ininterruptos nos últimos três anos. De acordo com o presidente do Conselho De­­li­­berativo do clube, Gláucio Geara, o levantamento sobre o colégio eleitoral ainda está sendo feito.

Mesmo assim, dentro desta mesma diretoria admite-se que a organizada será o fiel da balança nas urnas. Algo que preocupa a si­­tuação. "É difícil [votarmos] nessa diretoria em geral. São pessoas maravilhosas. Por serem tão do bem, deixaram o Atlético chegar nessa si­­tuação. Deixaram a maionese de­­sandar", diz Sobota.

Diogo Fadel, Henrique Gaede, Yára Eisenbach e Enio Fornea se­­guem como os possíveis candidatos da situação. Este último sairia candidato ao Deliberativo, espécie de legislativo atleticano.

Julião garante que o escolhido pela organizada será decidido mais próximo do pleito e que o voto será em bloco. No entanto, ao falar de Marcos Malucelli, ele deixa claro como pensa. "É um cara do bem, mas para comandar o clube ele não tem a pegada que o futuro presidente do Atlético, o Petraglia, tem. Este, se precisar entrar no vestiário e meter a mão na cara, ele faz", defende.

O vereador admite que havia divergências entre Petraglia e Os Fanáticos pelo fato de o candidato acusar a organizada de ser concorrente do clube na venda de materiais esportivos. Mas até isso não será mais problema. "Se a futura diretoria achar que estamos atrapalhando, com faixas, bandeiras, batuque e alegoria, nós abrimos mão de divulgar o nosso trabalho para incentivar o Atlético de outra forma", finaliza Sobota.

Na outra organizada do clube, a Ultras, a postura é de manter a neutralidade até que se tenha um candidato escolhido. No entanto, segundo o diretor-geral, Gabriel Barbosa, em torno de 130 afiliados po­­derão votar, o que diminui a im­­­portância da facção dentro do jogo político rubro-negro.

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