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Em entrevista coletiva, o comandante do policiamento da capital, o coronel Jorge Costa Filho, disse que o Polícia Militar do Paraná vai propor o fim das torcidas organizadas de Curitiba. A iniciativa partiu após vários incidentes envolvendo torcedores após o rebaixamento do Coritiba na derrota para o Fluminense no Couto Pereira.

Na confusão, sete policiais e 11 civis ficaram feridos, um em estado grave. Além disso, de acordo com a PM, 22 torcedores foram detidos, dentre eles Gilson da Silva, de 20 anos. O professor de artes marciais foi identificado como agressor do policial militar Luiz Ricardo Gomide, que deixou o gramado do Couto Pereira desacordado. Gilson segue detido. "A gente vai ter de partir para uma linha mais dura, e fim das organizadas é uma delas", afirma o coronel Jorge Costa Filho.

Outra medida anunciada pela polícia, é utilização do site seguranca.pr.gov.br para que torcedores mandem imagens e vídeos que possam ajudar na identificação dos envolvidos na confusão. Desta forma, Gilson da Silva, agressor do soldado da PM, foi identificado.

O secretário de segurança pública do Paraná (Sesp-PR), Luíz Fernando Delazari, segue a mesma linha de raciocínio de Costa Filho. Para ele, a extinção das organizadas pode pôr fim às cenas de barbáries no futebol. "Não adianta ficar achando culpados por um dos eventos mais graves da história do futebol paranaense. Temos que acabar com as organizadas", disse. O secretário lembrou que todos os detidos serão indiciados por tentativa de homicídio.

Delazari negou que tenha havido falha de estratégia da Policia Militar na segurança no dia jogo. Para ele, o efetivo de 700 policiais, de acordo com números da secretaria, seria suficiente para evitar qualquer tipo de problema. "O que mais podia ser feito? Mais que isso só houvesse saque de uma arma letal contra o invasor de campo como se fosse uma guerra", desabafou o secretário.

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