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 | Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo
| Foto: Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Em reunião com representantes dos clubes, nesta quarta-feira (14), a Polícia Militar definiu o esquema de segurança do clássico Atletiba, domingo, que pode definir o campeão paranaense de 2010. Dentre as principais medidas está a proibição de camisas de torcidas organizadas, bateria somente do mandante (no caso do Coritiba) e, independente do resultado, a torcida do Atlético deixará primeiro as dependências do Couto Pereira.

"A torcida atleticana deixará o estádio 15 a 30 minutos antes a do Coritiba, de acordo com a avaliação de segurança", explica o comandante do Policiamento da Capital, o coronel Jorge Costa Filho, lembrando que não será permitida a entrada de torcedores no gramado, caso o Coxa supere o rival e conquiste o título Estadual – apenas um triunfo alviverde define a competição.

Com os portões abertos às 13h, a polícia avisa que formará perímetros de segurança em torno do estádio. Sendo assim, apenas quem tiver ingresso na mão poderá circular pela área determinada em frente ao estádio. "Ao meio-dia, serão colocados pontos de venda de ingressos nestes dois perímetros de segurança. Isso para evitar que pessoas que só ficam só bebendo, sem ingressos, fiquem circulando em volta do estádio", avisa o coronel.

A PM adiantou que mais de 1 mil policiais estarão envolvidos na operação, marcada para começar na manhã de domingo. O policiamento será novamente reforçado nas regiões em que historicamente são pontos de ocorrência, tais como terminais de ônibus de Curitiba e região.

No clássico, entre Atlético e Paraná, no octogonal do Paranaense, realizado na Arena, incidentes foram registrados apenas fora do estádio. Dois ônibus coletivos foram danificados por tocedores.

Segundo a PM, a medida adotada pela Urbs (Urbanização de Curitiba S/A) de cobrar judicialmente os responsáveis pelos estragos inibiu a ação de vândalos em dias de jogos.

"Outro fator que ajudou na redução da destruição do patrimônio público, é a proibição da camisa das torcidas organizadas. Esses adereços criam um vínculo entre as pessoas. Todo mundo quer demonstrar que é mais poderoso que o outro e acaba gerando vandalismo. Com a camisa do clube, ele se torna um torcedor comum e não membro de algum comando" analisa Costa Filho.

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