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O Atlético divulgou oficialmente ontem o esquema financeiro para viabilizar as obras da Arena da Bai­­xada para a Copa de 2014.

De acordo com os dados apresentados pelo CAP S/A, empresa criada para concluir a obra, 33,4% da reforma do estádio será paga pelo clube. Os 66,6% restantes se­­rão bancados pelo poder público. Pelos cálculos, o valor final da re­­forma é de R$ 184,6 milhões.

No diagrama do clube, além dos R$ 92,2 milhões de potencial construtivo cedidos pela prefeitura de Curitiba, aparecem outros R$ 30,8 milhões que viriam do governo estadual e do próprio mu­­nicípio como "recursos próprios" (R$ 15,4 milhões de cada um).

O secretário municipal da Copa, Luiz de Carvalho, porém, garante que a engenharia está errada e que o montante não sairá dos cofres do tesouro público. A diferença, segundo ele, é explicada pelo potencial construtivo, aprovado há dois anos, cujo valor foi corrigido durante esse período.

"Quando se fala nesses R$ 15 milhões restantes, é a correção do potencial construtivo pelo CUB [Custo Unitário Básico]", disse. Se­­gundo ele, os outros R$ 15,4 mi­­lhões do governo também sairiam da valorização dos papéis.

Mas de acordo com cálculo baseado no CUB levantado pela Ga­­zeta do Povo, os R$ 92,2 mi­­lhões de créditos do título imobiliá­rio nem sequer ultrapassariam R$ 100 milhões neste momento.

O Atlético ficaria responsável por R$ 46,2 milhões do custo total da obra da Baixada – além do in­­cremento (segundo o clube, já in­­vestido) de R$ 15,4 milhões.

Na conta também está o valor de R$ 138,4 milhões de financiamento do Banco Nacional de De­­senvolvimento Econômico e So­­cial (BNDES), via governo do estado. Como garantia real estão o po­­tencial construtivo e o CT do Caju, avaliado no balanço do Atlético de 2010 por R$ 33.964.700, além de futuros recebíveis da praça esportiva.

Ao site da CAP/SA, o presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, afirmou que o clube não sofre risco com o modelo transação.

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