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Leonardo Reginatto joga na base do Tampa Bay Rays | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Leonardo Reginatto joga na base do Tampa Bay Rays| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Jogos do Brasil

A agenda da seleção no Mundial:

Sábado

19h Japão x Brasil

Domingo

00h30 Cuba x Brasil

Terça

17h Brasil x China

Tabela

Conheça as chaves do torneio mundial:

Grupo A

Japão (bicampeã do WBC), China, Cuba (tricampeã olímpica – 1992, 1996 e 2004) e Brasil.

Grupo B

Coreia do Sul (ouro em Pequim-2008), Holanda, Austrália (prata em Atenas-2004) e Taiwan.

Grupo C

Venezuela (3ª colocada no WBC 2009), Porto Rico, República Dominicana e Espanha.

Grupo D

Estados Unidos ( ouro em Sydney-2000 e bronze-1996 e 2008), Itália, México e Canadá.

O beisebol começa mais uma investida para retomar seu status olímpico. A terceira edição do World Baseball Classic, com a primeira rodada amanhã, em Fukuoka, no Japão, é uma das bandeiras usadas para promover a modalidade, excluída dos Jogos após a Olimpíada de Pequim, em 2008.

O Brasil pegou carona nessa "cruzada" encampada pelo presidente da International Baseball Federation (IBAF), Riccardo Fraccari, e pela Major League Baseball (MLB), que comanda o esporte nos EUA, e custeia as passagens aéreas e a estada das 15 delegações que viajaram ao Japão para o Classic.

Não fosse o apadrinhamento financeiro, a seleção brasileira correria o risco de não desfrutar da classificação inédita ao torneio, conquistada no ano passado.

Com a perda do selo olímpico, dado recentemente ao golfe e o rúgbi, o esporte deixou de receber recursos da Lei Piva, que destina parte da arrecadação das loterias federais ao esporte olímpico e paralímpico. Desde então, a situação é de penúria. "Não temos dinheiro para nada", admite o vice-presidente da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS), Estevão Sato.

O suporte da MLB também foi determinante para garantir o passaporte ao torneio no Japão, considerado como um mundial da modalidade. Para tanto, o Brasil teve de superar o favoritismo do Panamá diante da torcida adversária, em novembro do ano passado. Em dois confrontos equilibrados, a equipe verde-amarela venceu por 3 a 2, na estreia, e por 1 a 0, na grande decisão. A outra partida da campanha também foi uma vitória, contra a Colômbia, por 7 a 1.

"Graças a essa ajuda conse­guimos montar a nossa melhor seleção, com jogadores que atuam nos Estados Uni­dos e no Japão. Seria difícil até pagar a passagem para eles virem jogar", explicou o primeiro secretário da CBBS, Thales Barcellos.

Com o resultado, a equipe ficou entre as 20 melhores do ranking da IBAF, garantindo o melhor momento da sua história. Ao final de 2011, a seleção estava no 33.º lugar. Foi o segundo maior salto, atrás apenas de Israel, que subiu 20 posições com seu bom desempenho nas eliminatórias do WBC.

Além dos resultados, o país conta pela primeira vez com um jogador na MLB: o catcher paulista Yan Gomes, do Toronto Blue Jays. Outros 13 brasileiros têm contrato com equipes da liga. Entre eles, o paranaense Leonardo Re­ginatto, que começou no Pa­­raná e atua nas categorias de base do Tampa Bay Rays.

No comando, o time nacio­nal tem a surpreendente presença de um ídolo da modalidade nos EUA. Com 19 temporadas disputadas e integran­te do Hall da Fama da MLB, Barry Larkin foi astro do Cincinatti Reds. Durante uma visita de intercâmbio no Brasil, ele gostou do país, dos jogadores e se ofereceu para treinar – de graça – a equipe e é considerado peça fundamental da ascensão do time.

Sem pretensões no Japão, o objetivo é dar experiência aos jogadores ao lado dos melhores atletas do mundo e ajudar a sustentar por mais tempo o bom momento do beisebol nacional.

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