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Seleção brasileira treina em Canton, nos Estados Unidos, sede da Copa do Mundo de futebol americano. | Divulgação/CBFA
Seleção brasileira treina em Canton, nos Estados Unidos, sede da Copa do Mundo de futebol americano.| Foto: Divulgação/CBFA

A seleção brasileira de futebol americano estreia nesta quinta-feira (9) na Copa do Mundo da modalidade,em Canton, no estado de Ohio, nos EUA. O adversário será a França, às 14h30.

A delegação brasileira na quinta edição do Mundial tem 45 jogadores, oito deles paranaenses. Seis são do atual bicampeão brasileiro Coritiba Crocodiles: os safeties Cleverson Freitas e Henrique Rocha, o defensive line Delmer Zoschke, o wide receiver Adan Rodriguez, e os running backs Bruno Santucci e Lucas Nascimento. Fecham a lista de jogadores do Paraná o linebacker Eduardo Viana, do Paraná HP, de Curitiba, e o defensive line Kawan Pivatto, também revelado no Crocodiles e hoje no Florida Marine Raiders, da X-League –a liga indoor dos EUA.

Sete times disputam o título, contando o Brasil e os EUA: Austrália, Coreia do Sul, França, México e Japão. Mesmo com um grupo de jogadores descartados pelas equipes profissionais, os americanos, claro, são favoritos. Nas duas participações anteriores, eles levantaram o troféu. O Japão venceu em 1999 e 2003, campeonatos sem os americanos.

Segundo o técnico brasileiro Danilo Muller, cerca de 220 atletas foram observados para se chegar à lista de convocados. A Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA), com apoio de patrocinadores, vai bancar os dez dias de estadia e alimentação do time. Mas cada um pagou por sua passagem. Situação que é um retrato do semi-amadorismo do esporte no país, onde há dois campeonatos e algumas ligas estaduais.

Em 2014, o Brasileiro, da CBFA, teve o Coritiba Crocodiles como campeão. O Torneio Touchdown, liga, que tem entre os seus donos Luis Cláudio da Silva, filho do ex-presidente Lula, foi vencido pelo Vasco Patriotas. O Corinthians Steamrollers, ligado ao Timão, é um dos mais bem-sucedidos. Mesmo assim, não consegue remunerar os jogadores.

Guto Sousa, presidente da CFBA, entende que a mudança que profissionalizará a modalidade por aqui virá com a maior exposição na mídia. Mas hoje sabe ser impensável um jogo de times brasileiros na TV aberta. “O produto não tem qualidade e apelo. O próximo passo é a TV a cabo”, diz.

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