Uma disputa entre a 'geração dourada' do basquete argentino e os dirigentes devido à crise econômica atravessada pela confederação do país coloca até hoje em xeque a participação da seleção 'albiceleste' no Mundial da modalidade, que será realizado de 30 de agosto a 14 de setembro na Espanha.
Os jogadores realizaram desde ontem reuniões com o Secretário de Esporte da Nação, Carlos Mauricio Espínola, para exigir uma mudança na condução do basquete no país, o que representa a saída de todos os atuais dirigentes.
"É culpado quem faz algo ruim e também que por omissão permitiram que isso acontecesse. Para que houve um tesoureiro, um vice-presidente e vários outros cargos se não controlavam e permitiram que se chegasse a esta situação? O que estavam fazendo os que assumiram agora?", declarou na quinta-feira o capitão da seleção, Luis Scola, ao jornal "Clarín".
As declarações foram imediatamente apoiadas através das redes sociais por outras estrelas que compõem a chamada 'geração dourada' do basquete argentino, como Manu Ginóbili, Andrés Nocioni e Pablo Prigioni, campeões olímpicos em 2004, em Atenas.
Os jogadores formularam críticas diretas à gestão do presidente em fim de mandato, Germán Vaccaro, e seus substitutos, Ricardo Siri e Daniel Zanni.
Sem uma auditoria à direção da Confederação Argentina de Basquete (CABB) nos últimos tempos, os jogadores liderados por Scola, Ginóbili e Nocioni entendem que durante os últimos anos houve má gestão e desperdícios no organismo, até o ponto em que as condições econômicas se tornaram precárias e há atrasos no pagamento de empregados.
A situação deixou em alerta Federação Internacional de Basquete (FIBA), que está seguindo de perto a evolução da disputa, faltando 36 dias para a estreia da Argentina no Mundial, diante de Porto Rico.
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