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Terra do carnaval. O tradicional clichê, assim como os polpudos cachês de valores não divulgados, foi a principal arma usada para trazer os melhores tenistas do mundo para o Rio Open de Tênis, que começa hoje, na capital carioca. A organização da competição "lembrou" aos convidados que o evento ocorre às vésperas de uma das principais festas nacionais, em uma cidade em que o Carnaval acontece para gringo ver. O mais esperado dentre os tenistas que comprou o argumento é o espanhol Rafael Nadal, número 1 do mundo.

INFOGRÁFICO: Confira os destaques do Rio Open

Porém, os atletas vão se deparar com a realidade de um segundo clichê: Rio 40 graus. Eles terão de ir para a quadra em um dos verões mais quentes das últimas décadas na cidade fluminense – a média da temperatura em janeiro foi de 37,1°C. Nesta semana, os termômetros registraram 41,4°C no Rio. É sob calor escaldante que os confrontos no saibro do Jockey Club, até o dia 23, colocam o Brasil de vez no mapa das competições mais importantes do mundo do tênis.

"Já atuei em condições um pouco extremas de calor, alguns atletas tiveram de abandonar a quadra na Austrália recentemente. Somos profissionais e, independentemente do clima, estaremos aqui para dar o melhor. Mas muito calor não é bom para o espetáculo. O público também sofre", destacou Nadal, recuperado das dores nas costas que o prejudicaram na final do Aberto da Austrália, vencido pelo suíço Stanislas Wawrinka.

O Rio Open é classificado pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) como um ATP 500 – torneio de grandeza inferior apenas aos quatro campeonatos do Grand Slam (Aberto da Austrália, Wimbledon, Roland Garros e US Open) e os ATP 1.000. É o único evento na América Latina que reúne também a disputa no feminino validado pela WTA, a associação feminina do esporte.

Essa qualificação é suficiente para atrair tenistas da faixa intermediária da elite profissional. Mas há uma regra na associação que os atletas precisam participar anualmente de pelo menos quatro torneios do quilate do Rio Open. Isso contribui para a presença de tenistas do primeiro escalão no saibro carioca, enquanto os outros torneios do mesmo período são disputados em piso duro. Além de Nadal, o Rio Open terá a presença de outros espanhóis que estão no top 20, como David Ferrer (número 5 do ranking), Tommy Robredo (17.°) Nicolas Almagro (18.º) e o italiano Fabio Fognini (14.º). O mesmo não ocorre entre as mulheres – a "estrela" é a 37.ª do ranking, a tcheca Klara Zakopalova.

Três brasileiros estarão na disputa. Thomaz Bel­­lucci, João Souza (o Feijão) e Teliana Pereira.

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