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Ágatha retoma no Circuito Brasileiro a parceria com Bárbara: “Aposta na cumplicidade” | Mauricio Kaye/CBV
Ágatha retoma no Circuito Brasileiro a parceria com Bárbara: “Aposta na cumplicidade”| Foto: Mauricio Kaye/CBV

Remodelado

O Circuito Nacional terá um novo formato. Passará a ter quatro duplas campeãs (duas no feminino e duas no masculino). Duas delas sairão do próprio Circuito, agora com nove etapas. As outras duas, do Super Praia, campeonato criado para dar ainda mais emoção à disputa, fechando a temporada. Dele participarão, em cada categoria, os cinco primeiros do ranking mais três duplas convidadas pela CBV.

Masculino

Emanuel volta ao palco ‘onde tudo começou’

Em 1991, Emanuel ainda era um atleta híbrido entre a quadra e a areia. Precisou pedir dispensa ao Clube Curitibano para disputar seu primeiro torneio de vôlei de praia. Começava a carreira do mais vitorioso atleta da modalidade. A estreia foi no Recife, onde ele começa hoje a disputa do 9º título. Único jogador a ter participado de todas as edições do circuito nacional e o maior colecionador de troféus, o atleta paranaense foi campeão da etapa pernambucana cinco vezes. "Uma coisa bacana é que, no lugar onde tudo começou para mim nas areias, uma nova temporada se inicia com várias mudanças. É um link legal, que me dá ainda mais motivação. O Circuito se renova para o bem do esporte", afirmou Emanuel ao site Voleinet, que retoma a dupla com Alison depois de jogar em Moscou com Evandro.

O Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia inicia hoje remodelado. Novo formato, duplas recém-formadas e até o dobro de campeões estão programados para a temporada 2013/2014. As alterações começam a ser testadas nas areias do Recife.

Confira o calendário do circuito nacional

Para alguns atletas, será o desafio de se adaptar a outros parceiros. Para o público, o plus de um torneio Super Praia após as nove etapas convencionais e de onde sairão mais duas parcerias campeãs. Ao patrocinador, a expectativa de mais exposição.

O esporte que tem mantido o Brasil no pódio olímpico desde a estreia nos Jogos, em 1996, tem a temporada atual – a primeira após o ciclo de Londres-2012 – para as experimentações e o torneio nacional como cenário propício para isso.

E é assim que a paranaense Ágatha, atual campeã, encara a disputa. "Dizemos que o primeiro ano do ciclo é mais calmo. É quando muitas atletas param para ter filhos. É a hora de testar mudanças, de trocar equipes. Vamos usar o período para isso. A pauleira começa no ano que vem", comentou a atleta em entrevista à Gazeta do Povo.

Tendo Maria Elisa como companheira no Circuito Mundial, ela retomou apenas nesta semana a dupla com Bárbara – a escolha das parcerias é definida pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Medida que causou polêmica e motivou o corte da multicampeã Juliana do time nacional.

Com a troca às vésperas da competição, foram poucos treinos antes da estreia desta sexta-feira. "Até domingo [passado] eu e a Maria Elisa estávamos competindo em Moscou. Na verdade, eu e a Bárbara não tivemos muito tempo. O primeiro treino foi na terça-feira. O calendário não dá muito espaço para a preparação. Mas, é uma situação que todas as duplas estão enfrentando, então não é uma desculpa", reconheceu a jogadora.

Para amenizar a situação, ela aposta no entrosamento de dois anos com a antiga parceira. "Temos uma cumplicidade grande na quadra e espero que isso compense a falta de treinamento. Não vão nos tirar a coroa tão fácil", avisou.

Manter a majestade, contudo, não será tão simples. Na avaliação da campeã, após a saída de Larissa das areias, o torneio ficou mais nivelado. "Antes todo mundo já esperava pelas vitórias delas [Juliana e Larissa]. Agora acho que a disputa será bastante acirrada e será muito bom também para o público", reforçou. Entre as favoritas estão Talita e Taiana, líderes do Circuito Mundial e que manterão a parceria na disputa caseira.

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