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Meia Alex deu duas camisas autografadas do Fenerbahçe para o Crocodiles leiloar e ajudar a bancar as passagens até a Paraíba. | André Rodrigues/Gazeta do Povo
Meia Alex deu duas camisas autografadas do Fenerbahçe para o Crocodiles leiloar e ajudar a bancar as passagens até a Paraíba.| Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo

O Coritiba Crocodiles pode se tornar neste domingo (13), a partir das 16 horas, o maior campeão da breve história do futebol americano nacional.

Empatado com o Cuiabá Arsenal com dois títulos desde 2010 – quando o esporte amador organizou o primeiro campeonato brasileiro –, o Croco encara o João Pessoa Espectros fora de casa, no Estádio Almeidão. Mesmo adversário que perdeu para os paranaenses nas duas últimas decisões da Superliga.

“É nosso sexto Brasil Bowl [como é chamada a final]. Perdemos três, ganhamos duas. Nunca desistimos. E agora que somos campeões, não queremos largar o osso”, resume o wide receiver Adan Rodriguez.

Até 2013, o time originário no Parque Barigui carregava a fama de ser fortíssimo no cenário estadual, com campanhas bem-sucedidas em todos torneios regionais até então, mas que amarelava na hora de decidir grandes jogos.

A derrota de virada para o Arsenal nos últimos minutos da final de 2012, marcou o tri-vice coxa-branca. Antes, a equipe já havia perdido para o mesmo rival, em 2010, e também para o Fluminense Imperadores, em pleno Couto Pereira, no ano seguinte.

A situação só mudou a partir do confronto com o Espectros, quando o Croco vivia a quarta final consecutiva. E o ensinamento daquela conquista (vitória por 23 a 14) continua o mesmo.

“Não podemos deixar que a vontade deles seja maior do que a nossa. Em 2013, entramos em campo com um único objetivo. Não era fazer muitos pontos, não era fazer um jogo bonito. Era simplesmente vencer. Acredito que eles virão com esse pensamento. Então a vitória vai ser de quem quiser mais”, acredita o running back Bruno Santucci.

No ano passado, no Couto, o Crocodiles dependeu de um milagre para conseguir o bicampeonato, diante de sete mil torcedores nas arquibancadas. A dois minutos do fim, perdia por 17 a 3. Empatou o jogo com dois touchdowns, levou a disputa para a prorrogação e venceu por 23 a 17.

O reencontro neste domingo, contudo, tem o agravante econômico. Os atletas pagam para praticar o esporte e por isso organizaram campanhas para bancar a viagem do time. Eles fizeram vaquinha online, rifa,e até o leilão de duas camisas do Fenerbahçe doadas e autografadas pelo meia Alex, ídolo do Coritiba. O objetivo é chegar a R$ 35 mil e assim pagar grande parte das passagens a João Pessoa.

Em média, o tíquete custa R$ 800. “Vamos focados e faremos valer cada centavo arrecadado para trazer o título’, diz Rodriguez.

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