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Samuel de Bona, Poliana Okimoto e Allan do Carmo festejam a conquista do bronze por equipes em Barcelona | Albert Gea / Reuters
Samuel de Bona, Poliana Okimoto e Allan do Carmo festejam a conquista do bronze por equipes em Barcelona| Foto: Albert Gea / Reuters

A maratona aquática rendeu, nesta quinta-feira (25), a quinta medalha para o Brasil no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona. Depois de Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha conquistarem duas cada, desta vez o time formado pela própria Poliana, Allan do Carmo e Samuel de Bona ficou com o bronze na prova por equipes.

Com o resultado, Poliana fechou uma coleção particular completa de medalhas em Barcelona, com um ouro, uma prata e um bronze.

Na prova por equipes, os grupos formados por três nadadores - dois homens e uma mulher - largam de dois em dois minutos e precisam completar o percurso de 5 km no menor tempo possível. Vale a marca registrada pelo último atleta de cada time a bater na tábua de chegada.

Desta forma, os atletas de um mesmo país precisam nadar juntos, de forma com que os homens, mais rápidos, "puxem" a mulher, normalmente mais lenta. Por causa do arrasto, Poliana completou a prova desta quinta-feira com o tempo de 54min03s12. Como comparativo, no sábado, na disputa individual da mesma distância, ela havia marcado 56min34s4 para ficar com a prata.

A medalha é a primeira para o Brasil na prova por equipes, que entrou no programa do Mundial em Xangai, há dois anos. Agora em Barcelona os brasileiros já haviam conquistado feitos inéditos em todas as outras provas das maratonas aquáticas.

Nos 5 km, Poliana foi prata e Ana Marcela bronze. Nos 10 km, as brasileiras dominaram completamente a disputa, que terminou com ouro para Poliana e prata para Ana Marcela. Entre os homens, Samuel foi sexto colocado na prova mais curta e Allan sétimo na mais longa.

Quando completou a disputa desta quinta, o Brasil era a segunda equipe mais rápida, atrás apenas da Alemanha. Mas logo em seguida também a Grécia superou o time brasileiro por míseros 0s2, tempo praticamente irrelevante numa prova de 5 km contra o relógio. Mas suficiente para dar a prata aos gregos e deixar os brasileiros torcendo contra as equipes que ainda chegariam. Nenhuma deles, porém, chegou perto de tirar a quinta medalha do país em Barcelona.

Os nadadores nacionais ainda podem buscar outras duas medalhas nas maratonas aquáticas deste Mundial. No sábado, Ana Marcela Cunha tentará o bicampeonato na prova de 25 km, a mais longa e cansativa da natação. No masculino, o representante será Allan do Carmo, que terá apenas dois dias para descansar antes de brigar pelo primeiro pódio brasileiro entre os homens em disputas individuais da maratona aquática em Mundiais.

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