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O curitibano André Neumann, um dos novos recordistas do esporte,  na categoria até 90 kg. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
O curitibano André Neumann, um dos novos recordistas do esporte, na categoria até 90 kg.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O deadlift, modalidade de levantamento de peso em que o atleta levanta a partir do chão uma carga de até 400 quilos, famosa em exibições como o evento chamado “O homem mais forte do Mundo”, ganha adeptos em Curitiba.

A capital paranaense é um dos principais centros da prática no país, também conhecida como levantamento terra, reunindo diversos atletas que estão entre os melhores do mundo em suas categorias.

O movimento é simples: tirar a barra do chão e levá-la até a altura do joelho.

Na última edição do campeonato mundial da modalidade, realizada em setembro de 2015, sete participantes de um grupo curitibano foram a Las Vegas representar o país e conseguiram o inédito segundo lugar geral por equipes, voltando dos Estados Unidos com títulos em seis categorias e quatro quebras de recordes.

A modalidade, que começou a ser praticada apenas pelos mais aficionados pelo levantamento de peso, hoje ganha espaço graças à sua adoção por instrutores de academia e pelo crossfit, que é um programa de exercício e condicionamento físico baseado em movimentos naturais do corpo.

Jonathan Campos/Gazeta do Povo

“Há algum tempo atrás não se ouvia muito falar, mas o interesse vem crescendo devido ao uso mais frequente da modalidade em academias, como parte da rotina de treinos diários e de condicionamento físico”, revela o curitibano André Neumann, um dos novos recordistas do esporte, na categoria até 90 kg.

Para ele, a grande barreira encontrada pela modalidade é o preconceito. Além de sofrer com a desconfiança contínua do uso de doping, o desconhecimento do esporte leva as pessoas a pensarem neste tipo de levantamento de peso como uma forma arriscada de disciplina esportiva, mais suscetível a lesões que outras categorias.

Grupo curitibano conquistou títulos em seis categorias, com quatro quebras de recordes no Campeonato Mundial da modalidade em 2015, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

“Existia um preconceito, de que a modalidade poderia machucar, mas se quebrou isso com a incorporação da modalidade nas rotinas normais de academia e com o conhecimento das técnicas”, declara. “Ainda existe e sempre vai ter essa suspeita [de doping] com qualquer atividade esportiva que envolva força. Muita gente acha que tem esse uso indiscriminado de anabolizantes, mas não é a realidade do nosso esporte. Hoje em dia, com o avanço da medicina, você consegue fazer exames de sangue, quase que diários, para controlar a questão”.

A curitibana Layla Balduino, na categoria até 56 Kg, Franciele Alves, até 60 kg , Eliana Jaluska, até 67,5 kg, o Guilherme Garbelini, até 67,5 Kg, e Victor Dick, até 90 kg para atletas com até 17 anos, também trouxeram resultados expressivos do Mundial para o Paraná.

“A programação dos treinos monta uma rotina em cima de cargas.Como costumo dizer, a força está dentro da cabeça do atleta”, sentencia Neumann.

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