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 | Satiro Sodré / SSPress
| Foto: Satiro Sodré / SSPress

Rei das ondas

Gabriel Medina (foto), 21 anos, tornou-se o mais novo ídolo e sensação do país ao sagrar-se o primeiro brasileiro campeão mundial de surfe. O título foi conquistado na última etapa do ano, em dezembro , em Pipeline, no Havaí-EUA, O paulista ficou à frente de surfistas consagrados, como o tricampeão Mick Fanning e Kelly Slater, que ostenta 11 títulos. Com a conquista, Medina projeta um futuro tão vitorioso quanto de Slater. "Ele é uma inspiração para mim. E é quem eu quero ser igual ou melhor. Esse título é o incentivo", afirmou o surfista brasileiro.

Acidente na neve

Enquanto se preparava para a Olimpíada de Inverno de Sochi, a ex-ginasta Lais Souza, 26 anos, se acidentou em treino de esqui aéreo, em janeiro , em Salt Lake City, nos Estados Unidos. A gravidade da lesão na coluna foi tanta que ela ficou tetraplégica. Lais permaneceu no hospital em Miami por quase seis meses e depois de receber alta, em junho, dedicou-se a sessões de fisioterapia. Em dezembro, ela retornou ao Brasil e apresentou melhora na lesão, com sensibilidade leve nos pés e na região sacral, um pouco abaixo da coluna.

Decepção no basquete

Com todos os principais jogadores à disposição, a seleção brasileira de basquete masculino ficou pelo caminho no Mundial da Espanha em setembro. Depois de passar em segundo no grupo da morte e eliminar a algoz Argentina nas oitavas de final, os brasileiros foram massacrados pela Sérvia. "Não podíamos acabar desse jeito", lamentou o técnico Rubén Magnano. A seleção feminina foi ainda pior. No Mundial da Turquia, em outubro , o país parou nas oitavas de final. Saiu da competição com três derrotas e só uma vitória.

Tênis na elite mundial

O tênis brasileiro teve um bom motivo para comemorar em 2014: o país está de volta ao Grupo Mundial da Copa Davis. Em setembro, o grupo comandado por Thomaz Bellucci venceu os espanhóis no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, em setembro, e retornou à elite depois de dois anos no grupo de acesso. No feminino, a tenista pernambucana radicada no Paraná, Teliana Pereira, teve um bom ano. Ela jogou a chave principal dos quatro Grand Slams e atingiu a 87º posição no ranking, em outubro , a melhor da carreira.

Judô na berlinda

O Brasil fechou em agosto o Mundial de judô, na Rússia, com quatro medalhas. Uma delas, a de Mayra Aguiar, de ouro – Maria Suelen foi prata e Rafael Silva e Érika Miranda ficaram com o bronze. Apesar disso, o desempenho do país ficou abaixo das projeções feitas pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que era chegar a pelo menos cinco finais e superar as seis medalhas obtidas em 2013, no Mundial do Rio. A modalidade é uma das grandes esperanças do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para os Jogos do Rio em 2016.

Hamilton bicampeão

A disputa foi intensa pelo título da Fórmula 1. Os dois pilotos da Mercedes, o inglês Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg, trocaram farpas e se encontraram várias vezes na pista. No fim das contas, Hamilton levou a melhor e conquistou seu segundo título mundial – o primeiro havia sido em 2008 – no GP de Abu Dabi, em novembro . Os dois não tomaram conhecimento dos adversários, nem mesmo da Red Bull. O brasileiro Felipe Massa, na primeira temporada com a Williams, foi o 7º na classificação geral. A melhor colocação dele no ano foi um 2º lugar em Abu Dabi.

Acidente

O francês Jules Bianchi, 25 anos, sofreu um grave acidente no GP do Japão, no dia 5 de outubro . Ele bateu sua Marussia em um guindaste que estava no local para retirar o Sauber de Adrian Sutil da pista. O piloto teve uma lesão cerebral. Em novembro, ele saiu do coma induzido, mas permanece inconsciente.

Rubinho campeão

StockCar/ Divulgação

A espera foi longa, mas o piloto Rubens Barrichello (foto) voltou a conquistar um título no automobilismo. O jejum durava 23 anos. Só que ao cruzar em terceiro lugar na última etapa da Stock Car, no Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais, em novembro , ele abocanhou a conquista da principal categoria de carros de turismo do Brasil. O último título de Rubinho havia sido em 1991, quando foi campeão da Fórmula 3 inglesa. Depois disso, passou pela Fórmula 1 e pela Fórmula Indy. Para voltar a comemorar, o piloto precisou apenas de duas temporadas na categoria.

Vôlei sob suspeita

Se o ano já não havia sido dos melhores para o vôlei, terminou da pior maneira possível, com denúncias de corrupção na gestão de Ary Graça à frente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), a partir de março , e uma guerra entre a confederação e a Federação Internacional (FIVB). A entidade mundial, agora presidida pelo próprio Ary Graça, anunciou punição de dez jogos de suspensão a Bernardinho e ao líbero Mário Junior – Bruninho vai ter de pagar multa. Murilo pegou uma partida de gancho. Além disso, a FIVB ameaça outras penalidades caso a CBV mantenha a posição de não abrigar a fase final da Liga Mundial de 2015 em razão das punições. Em quadra, a seleção masculina ficou com a prata na Liga Mundial e no Mundial, perdendo para EUA e Polônia, respectivamente. No feminino, após vencer o Grand Prix, as brasileiras ficaram com o bronze no Mundial.

Melhor das piscinas

Kirstin Scholtz/ ASP

O Brasil fechou o ano com um resultado expressivo na natação: foi campeão do Mundial de Piscina Curta de Doha, no Catar, em dezembro . O país conquistou 10 medalhas, sendo sete de ouro, uma de prata e duas de bronze. O principal nome brasileiro foi Felipe França (foto), que abocanhou cinco ouros. Cesar Cielo levou três. O desempenho animou os atletas. "Creio que tem muito mais por vir. Vamos lutar para irmos bem em 2015 [no Mundial de piscina longa, na Rússia]", disse Felipe França.

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