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Os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia, teve um último doping, o sexto no geral, meio que de última hora, neste domingo (23), data do encerramento da competição. Duas horas antes do início da decisão do torneio de hóquei no gelo masculino contra o Canadá, que venceu por 3 a 0 e ficou com o ouro, o Comitê Olímpico da Suécia foi informado que a seleção perdeu um atleta, Nicklas Backstrom, por doping.

Ele deu positivo para uma substância contida em um antialérgico. A delegação da Suécia ficou indignada, já que a medicação seria de uso habitual de Backstrom. "O Comitê Olímpico Internacional destruiu um dos grandes dias do hóquei de nosso país", afirmou. O COI disse que não iria comentar o caso.

Os Jogos de Inverno tiveram, até agora, seis casos de doping. Além de Backstrom, o positivo do austríaco Johannes Duerr, do esqui cross country, foi divulgado neste domingo. Ele foi flagrado pelo uso de eritropoietina. Os outros quatro foram: o letão Vitalijs Pavlovs, do hóquei, a ucraniana Marina Lisogor, do esqui cross-country, a alemã Evi Sachenbacher-Stehle, do biatlo, e o italiano William Frullani, do bobsled.

Há quatro anos, na Olimpíada de Inverno de Vancouver, no Canadá, só houve um caso de doping. Em Sochi, o COI se programou para realizar 2.453 exames antidoping, um recorde para os Jogos de Inverno. A maioria deles em esportes de resistência, como esqui cross-country e biatlo.

A entidade também armazenará amostras para analises futuras, que serão realizadas quando novos métodos para descobrir casos de doping estiverem disponíveis. O período irá variar de oito a 10 anos, dependendo dos parâmetros do novo Código Mundial Antidoping.

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