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Torcedor do Lakers com imagem do rosto do astro Kobe Bryant no duelo com o Denver, fora de casa. | Reprodução/Youtube
Torcedor do Lakers com imagem do rosto do astro Kobe Bryant no duelo com o Denver, fora de casa.| Foto: Reprodução/Youtube

Está marcada para 13 de abril de 2016 a partida entre Los Angeles Lakers e Utah Jazz, no Staples Center, em Los Angeles. Com o time da casa mal das pernas na atual temporada da NBA, não será surpresa se houver pouco interesse esportivo no confronto. A data marca também o último jogo de Kobe Bryant na liga americana, mas pode perder o status de despedida oficial do craque para as quadras cariocas nos Jogos Olímpicos, em agosto.

“Seria uma experiência linda. Eu fui criado fora dos Estados Unidos, na Itália, e consegui ver como o basquete se tornou um dos esportes mais populares internacionalmente. Encerrar minha carreira num palco internacional seria algo bonito, mas veremos o que vai acontecer”, afirmou Kobe na última segunda-feira, em entrevista para cerca de 500 jornalistas de todo o mundo.

Se recuperando de uma cirurgia, Kobe, de 37 anos e dono de duas medalhas de ouro olímpicas (Londres-2012 e Pequim-2008), não participou do período de treinamento de três dias em agosto com 34 pré-selecionados para a equipe olímpica norte-americana. Entre os jogadores, estava a principal estrela da atual temporada, o atual campeão Stephen Curry, do Golden State Warriors, que reafirmou há pouco querer vir ao Rio.

Noite inspirada

Em noite inspirada de Kobe Bryant, o Los Angeles Lakers obteve grande vitória na rodada da NBA desta terça-feira. Superando a fase difícil, o astro brilhou ao liderar o Lakers no triunfo sobre o Denver Nuggets, fora de casa, por 111 a 107. Apesar do resultado positivo, o time de Los Angeles segue na lanterna da Conferência Oeste. Kobe Bryant surpreendeu ao anotar 31 pontos, 5 assistências e 3 rebotes no Pepsi Center Arena, em Denver. Foi apenas o quinto triunfo do Lakers.

Embora o astro LeBron James, do Cleveland Cavaliers, tenha participado do treinamento, ainda não se sabe se tem vontade de voltar aos Jogos – ele tem dois ouros e um bronze. A presença de outros atletas, como James Harden, do Houston Rockets, e Kevin Durant e Russell Westbrook, do Oklahoma City Thunder, leva a crer que essa pode ser a melhor seleção desde o “Dream Team original”, que levou o ouro em Barcelona com diferença média de 43,8 pontos por jogo sobre os rivais. Mike Krzyzewski, da Universidade de Duke, é o treinador da seleção.

Na comparação com o time de 1992, caberia a Kobe um papel semelhante ao de outro ídolo do Lakers, Magic Johnson. Após anunciar ter contraído o vírus da AIDS em novembro de 1991, o jogador não voltou às quadras para a temporada regular da NBA, mas liderou a seleção na Espanha ao lado de Michael Jordan e Larry Bird. Na época, Magic tinha 31 anos.

Questionado se desempenharia o mesmo papel de Magic, Kobe Bryant fugiu do assunto. Seus fantasmas são outros: as lesões. Hás duas temporadas, ele fez apenas 6 dos 82 jogos do Lakers. No ano passado, foram 35 dos mesmos 82. Isso já o fez reconsiderar um objetivo pessoal, jogar na Europa, como seu pai, Joe Bryant, que atuou no italiano Viola Reggio Calabria em 1986 e 1987.

“Eu amaria ter jogado no exterior, mas não vai acontecer. Meu corpo não me permite fazer isso”, lamentou.

Aos 37 anos, o pentacampeão Kobe já não tem a vitalidade de outrora. Na atual temporada, tem média de 16,7 pontos por jogo. Contando seus mais de 1.300 jogos em 20 temporadas, a média é de 25,2 pontos. O Lakers tem a segunda pior campanha da NBA, com quatro vitórias e 23 derrotas. Apesar disso, a temporada do time tem arrastado uma multidão de torcedores para se despedir do craque.

“Sentir o amor e o respeito dos fãs é maravilhoso. Depois de 20 anos, eu digo obrigado e eles fazem o mesmo de volta”, resumiu o ídolo.

Veja a grande atuação de Kobe Bryant nesta terça-feira, contra o Denver:
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