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Ídolo, Oscar Schmidt está com câncer no cérebro | Renato Cobucci / Hoje em Dia / Futura Press
Ídolo, Oscar Schmidt está com câncer no cérebro| Foto: Renato Cobucci / Hoje em Dia / Futura Press

Oscar Schmidt, principal ídolo do basquete brasileiro, está em tratamento contra um câncer no cérebro. A informação foi divulgada nesta terça-feira (28). De acordo com a agência Lancepress, o Mão Santa passou por uma cirurgia para a retirada do tumor, no último dia 30 de abril, no Hospital Albert Einsten, em São Paulo.

O ex-jogador está realizando sessões de radioterapia para tratar a doença. Em 2011, Oscar enfrentou um problema parecido: após passar mal durante uma viagem de férias, nos Estados Unidos, ele também teve diagnosticado um tumor na cabeça. Ele fez uma operação para a retirada do nódulo.

"Na ocasião, Oscar tinha um tumor maligno, mas de baixa malignidade, que foi operado. Desde então, continuamos acompanhando por meio de exames de imagem. Em abril [deste ano], notamos que havia aumentado, e então resolvemos fazer outra cirurgia", explicou o neurocirurgião Marcos de Queiroz Teles Gomes, que operou o ex-atleta.

De acordo com o especialista, o tumor localizado no cérebro de Oscar era de grau intermediário em 2011, mas agora apresenta maior agressividade.

"Em 2011, o nódulo era de grau dois. Os tumores de cérebro têm quatro graus. O grau quatro é extremamente agressivo. O nódulo mais recente tem grau três. Algumas áreas são de grau dois, outras, de três, mas classificamos segundo o grau mais elevado".

Apesar do diagnóstico, Oscar pode viver ainda muitos anos com qualidade de vida. A aplicação de radioterapia está prevista por cinco semanas e Oscar vai se submeter a ela pelo prazo que seu organismo tolerar, explica Gomes.

Depois, ele passará por quimioterapia. "Daqui a cinco ou seis meses teremos uma noção da resposta que o organismo dará ao tratamento".

De acordo com o relato de Gomes, Oscar deverá tirar umas "férias de saúde" após completar o tratamento quimioterápico, para os Estados Unidos, onde possui uma residência. "A preocupação dele era estar apto a participar da sua cerimônia de premiação no Hall da Fama, em setembro. Eu disse a ele para se tranquilizar, porque, mesmo que o nódulo fosse de grau quatro, ele teria condições".

Carreira

Oscar brilhou nas quadras e ficou conhecido pela eficiência nos arremessos, principalmente da área dos três pontos. Ele disputou cinco olimpíadas com a seleção brasileira e, em três delas, terminou como o cestinha da competição.

O momento de maior sucesso ocorreu, no entanto, em um Pan-Americano. Em 1987, em Indianópolis, ele liderou o Brasil em uma vitória espetacular na final diante dos donos da casa e favorito Estados Unidos.

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