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Angélica Kvieczynski levantou a torcida em Toronto na prova do arco. | Washington Alves/Exemplus/COB
Angélica Kvieczynski levantou a torcida em Toronto na prova do arco.| Foto: Washington Alves/Exemplus/COB

Depois de amargar o quarto lugar no individual geral da ginástica rítmica por ter entrado com um recurso, a paranaense Angélica Kvieczynski não se abateu e conquistou a medalha de bronze no arco, neste domingo (19), nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Na bola, terminou apenas na sexta posição. As duas provas foram marcadas pelo domínio das norte-americanas Laura Zeng e Jasmine Kerber.

No Pan de Guadalajara, em 2011, a ginasta de Cascavel ganhou bronze no individual geral, arco e bola e prata nas maças. Em Toronto, ela não tem conseguido repetir o mesmo desempenho e ressalta o alto nível das competidoras. “Saio satisfeita com a competição, o nível está muito alto perto de Guadalajara. Os outros países estão com muito incentivo. Estados Unidos e Canadá estão treinando na Rússia direto, o México tem uma técnica búlgara. Isso está pesando um pouco para nós brasileiras. A gente tem de viajar mais e tirar esse nervosismo”, argumentou.

No arco, Angélica empolgou a torcida canadense e fez uma performance consistente. Apesar da boa vantagem sobre as outras rivais, ela não ameaçou as ginastas dos Estados Unidos, que apresentaram uma série de alto grau de dificuldade. Com a nota 15,358, Angélica viu Zeng (16,833) conquistar o ouro e Kerber (16,300) levar a prata. A brasileira Natália Gaudio ficou com o quarto lugar (14,975).

Única representante do Brasil na final da bola, Kvieczynski foi a última a se apresentar e já sabia que, para subir ao pódio, seria preciso dar o seu melhor. A dupla dos Estados Unidos liderava e a missão de desbancar Zeng, que somou 16,883, era extremamente difícil. Com uma série de grau de dificuldade mais baixo, Angélica teve 14,633 e terminou na sexta posição. Kerber fez dobradinha com sua compatriota e a mexicana Karla Arnal garantiu o bronze.

Nesta segunda-feira (20), a partir das 11 horas (de Brasília), Angélica Kvieczynski tem mais duas chances de medalha. A brasileira disputará as finais de maças e fitas para tentar acabar com a hegemonia das americanas, que brilharam com notas altíssimas. O país também contará com Natalia Gaudio na briga. O Pan serve como preparação para o Mundial de Stuttgart, de 7 a 13 de setembro.

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