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Daniela Piedade ficou três meses sem jogar após sofrer um acidente vascular cerebral isquêmico | AFP
Daniela Piedade ficou três meses sem jogar após sofrer um acidente vascular cerebral isquêmico| Foto: AFP

A pivô da seleção brasileira de handebol Daniela Piedade, 33, foi liberada para voltar a treinar quase três meses depois de sofrer um AVCI (acidente vascular cerebral isquêmico) em quadra, na Eslovênia, onde joga.

No Brasil para se recuperar, Dani recebeu nesta semana a notícia da equipe médica liberando-a, já na próxima segunda-feira, para voltar à Eslovênia. Ela atua pelo clube Krim Ljubljana.

A jogadora continuará sendo acompanhada por uma equipe médica periodicamente e ainda não sabe quando será seu primeiro jogo no retorno às quadras.

"Eu fiquei três meses longe das quadras e não vejo a hora de começar de novo. Nunca fiquei tanto tempo sem jogar e, por isso, estou ansiosa para voltar a ajudar a minha equipe. Em breve começa a Champions League e quero estar bem preparada fisicamente para poder disputar o campeonato", disse Dani Piedade por meio da assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Handebol.

Campeã pan-americana em 2011 e uma das principais jogadoras da seleção brasileira, Dani ficou dez dias internada no Centro Clínico Universitário de Liubliana, na Eslovênia, após o AVCI. A jogadora que defendeu o Brasil nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012, sofreu um derrame cerebral antes de uma partida amistosa entre seu time e o Podravka, da Croácia, em 29 de setembro do ano passado.

Ela foi atendida pelo corpo médico presente no ginásio e encaminhada por ambulância ao hospital local. Ela recobrou os sentidos durante o transporte e ao chegar ao hospital foi realizado um exame de tomografia computadorizada que diagnosticou o acidente vascular cerebral por um trombo na artéria cerebral média, acometendo uma pequena área do cérebro.

Já em São Paulo, Dani foi avaliada por uma equipe médica e acompanhada pelo médico da seleção brasileira Leandro Gregorut Lima. Segundo a confederação, fez parte da programação atividades na academia para avaliar a agilidade, equilíbrio e força, além de acompanhamento nutricional.

"Esses treinamentos que fiz colaboraram muito. O que está faltando agora é o treino com bola, o contato mesmo, que é exatamente o que vou voltar a fazer. Estou muito feliz com o meu retorno e me sinto preparada para começar de novo", comemorou.

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