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Ricardinho cobra mais apoio para o vôlei em Maringá | Divulgação
Ricardinho cobra mais apoio para o vôlei em Maringá| Foto: Divulgação

O levantador e presidente do Ziober Maringá passará o Natal pensando no presente desejado para 2015: um reforço no apoio à equipe masculina de vôlei de Maringá.

O campeão olímpico (Atenas-2004) Ricardinho, idealizador do projeto, está satisfeito com o desempenho da equipe na segunda temporada na Superliga, mas para manter a evolução, aponta a necessidade de mais respaldo.

O time que na segunda-feira levou a melhor sobre o Voleisul/Paquetá Esportes (RS) pela Copa Brasil de Vôlei, classificatória para o Sul-americano, encerrou a primeira perna da temporada na sexta melhor colocação na Superliga masculina. Em sua primeira participação em 2013/14, o time foi para os playoffs na oitava colocação.

"Além da Ziober [empresa de equipamento para academias ao ar livre], estamos tendo um apoio importantíssimo da Copel Telecom. Mas vou esperar passar as datas festivas para falar com o governador Beto Richa e explicar melhor o nosso projeto. O objetivo é crescer a cada temporada para virar uma marca do Paraná, não apenas de Maringá", explicou Ricardinho, que na semana passada recebeu de Richa a Ordem Estadual do Pinheiro, a maior honraria do estado, em evento no Palácio Iguaçu.

Ele conta também com a ajuda da vice-governadora eleita Cida Borghetti, que é de Maringá, para intermediar as negociações.

A meta do jogador/presidente é turbinar o nível técnico da equipe com a contratação de mais atletas em nível de seleção brasileira. Para isso, o ideal nas contas do clube seria um incremento de cerca de R$ 2 milhões anuais no orçamento – hoje gira em torno de R$ 4 milhões, correspondente a um terço de potências nacionais da modalidade.

"Ano passado começamos do zero. Nosso projeto sempre foi realizado passo a passo, para crescer com alicerces fortes. Conseguimos fazer esse elo com a cidade e queremos que tenha uma identificação com o estado", reforçou Ricardinho, que cogita a possibilidade de alguns jogos itinerantes pelo Paraná e sonha com o patrocínio de outras estatais e empresários locais.

Time com melhor média de público na sua estreia na Superliga 2003/14, com cerca de 4,4 mil pessoas por jogo no Chico Neto, o Ziober segue entre os melhores no apoio do público como trunfo na temporada.

Outra meta do paulista Ricardinho, radicado no Paraná há 20 anos, é montar o Centro de Excelência de Vôlei R17. O projeto está em análise no Ministério do Esporte via Lei Federal de Incentivo ao Esporte e visa a revelação de novos atletas para a modalidade.

O Ziober recomeça a temporada dia 17/1, contra o Sesi (5.º colocado, uma posição à frente do time paranaense), em São Paulo. Restam oito rodadas para definir os oito classificados para os jogos eliminatórios dos playoffs.

Crise

Ex-capitão da seleção, Ricardinho preferiu não se aprofundar nas declarações sobre a grave crise no vôlei brasileiro, com a acusação de desvio de dinheiro na CBV. "Já estão sendo tomadas as devidas providências e espero que não termine em pizza. Me preocupo com o vôlei daqui para frente".

Ricardinho defende uma revisão no calendário. "Chegamos a fazer 14 jogos em um mês. É muito. Também acho que uma equipe tenha oito jogos transmitidos pela tevê e outra apenas três. A [detentora] SporTV poderia permitir que outras emissoras, uma Fox, uma Band, transmitissem outros jogos", defende ele

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