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Rio de Janeiro alcançou o decacampeonato. | /Divulgação
Rio de Janeiro alcançou o decacampeonato.| Foto: /Divulgação

O Rio de Janeiro/Rexona/Ades conquistou neste domingo (26) seu décimo título da Superliga feminina de vôlei. Jogando na HSBC Arena, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, o time do técnico Bernardinho não deu chances ao Osasco/Molico/Nestlé, vencendo por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/23 e 25/19.

O jogo também marcou a despedida da levantadora Fofão, que aos 45 anos encerrou sua carreira vitoriosa no vôlei - que inclui três medalhas olímpicas, dentre as quais o ouro em Pequim - com mais um título nacional.

A equipe do Rio começou avassaladora. Apesar de ter perdido o primeiro ponto, após saque do Osasco, o time de Bernardinho logo virou e abriu 4 a 1. E, no melhor momento do primeiro set, chegou a abrir nove de diferença (23 a 14).

Para isso, o Rio de Janeiro contou com a boa presença nos bloqueios - ora de Juciely e Gabi, ora de Natália e Carol - e eficiência no ataque. Natália foi a principal jogadora da equipe no primeiro set, sacando bem e atacando sempre com força em cortes na diagonal. A ponteira acabaria sendo responsável por quase metade dos pontos do time, anotando 12 vezes.

Já o time de Osasco só foi se encontrar no jogo na metade final do set, quando chegou a emendar uma sequência de três pontos e outra, pouco depois, de cinco. Mas foi insuficiente para evitar que o Rio fechasse em 25 a 21.

O segundo set foi mais parelho, mas novamente o Rio de Janeiro se manteve sempre à frente. A diferença em relação à primeira parte do jogo é que o time de Osasco passou a jogar mais no erro das cariocas.

Mari e Dani Lins insistiram nos ataques pelo meio da quadra, enquanto a cubana Kenia Carcaces preferiu os ataques na diagonal - mas errou quase na mesma intensidade com que acertou. Com quatro pontos no set, a cubana acabou sendo a maior pontuadora do time, mas no fim, deu Rio mais uma vez: 25 a 23.

No terceiro set, o Osasco voltou melhor. Kenia, Mari e Dani Lins encaixaram uma série de bons ataques, enquanto Camila Brait fazia excelente trabalho na defesa. Mas, quando o time paulista abriu três pontos e deu a entender que conseguiria manter uma vantagem consistente dali até o fim do set, começaram os erros. Uns de ataques, outros de defesa. Kenia e Thaísa ainda erraram saques e deram dois pontos de bandeja.

Assim, o Rio chegou ao empate em 13 a 13, depois 14 a 14 e, por fim, 15 a 15. E, então, virou. Fez mais quatro pontos consecutivos, abriu 19 a 15 e encaminhou seu décimo título da Superliga, fechando a partida com 25 a 19 no terceiro set.

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