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O ministro dos Esportes da Rússia, Vitaly Mutko, afirmou nesta quinta-feira (1.º/8) que o país irá fazer valer a sua nova lei que proíbe "propaganda do homossexualismo" nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, que serão realizados em fevereiro na cidade de Sochi.

Em entrevista à agência de notícias RIA Novosti, Mutko afirmou que "um atleta de orientação sexual não tradicional não está proibido de ir a Sochi. Mas, que se sair da rota e começar a fazer propaganda, então claro que será responsabilizado". A declaração vem logo depois de o Comitê Olímpico Internacional (COI) garantir que nem os atletas e nem os turistas são discriminados em Sochi por sua orientação sexual.

A lei, assinada pelo presidente Vladimir Putin em junho, impõe multas a quem for acusado de fazer "propaganda a favor de relações homossexuais", e inclusive propõe multas para quem expressar esta postura na internet.

Mutko, porém, afirmou que a lei não foi feita para castigar quem for gay ou lésbica e que os atletas só serão punidos por propaganda, uma palavra bastante ambígua no texto da lei. Os visitantes podem receber multas de até 100 mil rublos (US$ 3 mil), serem presos por 15 dias e até deportados caso sejam punidos pela suposta propaganda homossexual.

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