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Por um comunicado curto, a diretoria do Vôlei Futuro anunciou nesta terça-feira a extinção da equipe adulta masculina de vôlei. O comunicado informa que a equipe não participará do Campeonato Paulista e da Superliga 2013/2014 porque não conseguiu patrocínio para bancar a participação nas duas competições.

"Comunicamos que, apesar das diversas tratativas, o Vôlei Futuro não conseguiu fechar o patrocínio para manter as equipes adultas o que impossibilitará a confirmação da nossa participação na temporada 2013/2014", disse o comunicado, assinado em nome da diretoria. A nota é uma resposta indireta à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que havia dado prazo até a última segunda para a equipe confirmar a participação na Superliga.

Nenhum representante da diretoria foi localizado para falar sobre o assunto nesta terça, mas a decisão já era esperada pelos torcedores do Vôlei Futuro, principalmente depois que o levantador Ricardinho, um dos maiores incentivadores da manutenção da equipe, anunciou a sua transferência para Maringá - nesta terça-feira ele apresentou seu novo clube, o Moda Maringá. O próprio diretor da equipe, Basílio Torres Neto, já tinha dito em entrevista recente que seria difícil manter a equipe por causa dos altos custos de manutenção.

O fim da equipe masculina ocorre um ano depois de a diretoria ter extinguido a equipe feminina adulta, campeã estadual em 2011 e terceira colocada da Superliga nas edições de 2010/2011 e 2011/2012. Já a equipe masculina foi campeã paulista em 2011 e chegou ao vice-campeonato da Superliga em 2011/2012, quando apresentou um dos times mais fortes da competição, com jogadores da seleção brasileira.

Na edição 2012/2013, entretanto, sem recursos para bancar jogadores caros, o time se desfez do seu plantel e não conseguiu sequer classificação para os playoffs, se despedindo da competição de maneira melancólica.

A falta de patrocínio sempre foi um dos problemas vividos pelo Vôlei Futuro, clube criado em 2002 como um projeto de inserção social. Desde o início, a equipe foi bancada pelos recursos provenientes das empresas de Aurivânia Constantino, filha de Nenê Constantino, presidente da Gol Linhas Aéreas, e por seu marido, Basílio Torres Neto, um amante do esporte.

Sem conseguir novos recursos ou encontrar patrocinadores para bancar a participação dos times nas competições, a diretoria extinguiu as equipes.

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