Um modelo de skate adaptado, lançado nesta quinta-feira (16), em Curitiba, promete oferecer mais uma opção de lazer às crianças com deficiência motora.
O projeto, desenvolvido em uma parceria entre a prefeitura e a empresa Anjuss, consiste em prender o praticante em um colete atado a um cabo de aço, esticado entre dois postes – os pés também são fixados na tábua. A ideia permite a movimentação com segurança, pois oferece estabilidade e limita o espaço de circulação.
O equipamento foi concebido, segundo os responsáveis, com o intuito de recreação, mas também pode funcionar como um aparelho de fisioterapia, melhorando as condições de pessoas com restrições de locomoção.
Doze crianças que estudam na Escola Estadual Nabil Tacla testaram o equipamento nesta quinta.
“O projeto vinha sendo estudado há mais ou menos dois anos. É uma ideia aparentemente simples, que eu chamo de ‘skateterapia’, pelos resultados positivos que ele traz para quem usa”, diz Heverton de Freitas, skatista que ajudou a desenvolver o projeto.
Já existiam trabalhos semelhantes, como a utilização de gaiolas, mas com menor autonomia ao praticante.
No ano passado, a Gazeta do Povo contou a história de Iris, 11 anos. Filha de um skatista profissional, a menina – vítima de uma atrofia muscular grave – tinha o sonho de praticar o esporte do pai. Neste caso, a adaptação foi feita em uma gaiola com rodinhas que é utilizada como suporte em tratamentos desse tipo. Através de um colete de segurança e cabos, a menina ficava presa e era empurrada.
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