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| Foto: Gabriel Rosa/divulgação

Um modelo de skate adaptado, lançado nesta quinta-feira (16), em Curitiba, promete oferecer mais uma opção de lazer às crianças com deficiência motora.

Gabriel Rosa/divulgação

O projeto, desenvolvido em uma parceria entre a prefeitura e a empresa Anjuss, consiste em prender o praticante em um colete atado a um cabo de aço, esticado entre dois postes – os pés também são fixados na tábua. A ideia permite a movimentação com segurança, pois oferece estabilidade e limita o espaço de circulação.

O equipamento foi concebido, segundo os responsáveis, com o intuito de recreação, mas também pode funcionar como um aparelho de fisioterapia, melhorando as condições de pessoas com restrições de locomoção.

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Doze crianças que estudam na Escola Estadual Nabil Tacla testaram o equipamento nesta quinta.

“O projeto vinha sendo estudado há mais ou menos dois anos. É uma ideia aparentemente simples, que eu chamo de ‘skateterapia’, pelos resultados positivos que ele traz para quem usa”, diz Heverton de Freitas, skatista que ajudou a desenvolver o projeto.

Já existiam trabalhos semelhantes, como a utilização de gaiolas, mas com menor autonomia ao praticante.

No ano passado, a Gazeta do Povo contou a história de Iris, 11 anos. Filha de um skatista profissional, a menina – vítima de uma atrofia muscular grave – tinha o sonho de praticar o esporte do pai. Neste caso, a adaptação foi feita em uma gaiola com rodinhas que é utilizada como suporte em tratamentos desse tipo. Através de um colete de segurança e cabos, a menina ficava presa e era empurrada.

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