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Piloto de Stock Car, Ricardo Maurício, visitou aldeia indígena em Curitiba | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Piloto de Stock Car, Ricardo Maurício, visitou aldeia indígena em Curitiba| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Stock vira programa de índio

Atual campeão da Stock Car, o piloto Ricardo Maurício viveu uma experiência diferente ontem. Ele foi conhecer a aldeia urbana Kakané Porã, que reúne 35 famílias de três diferentes etnias indígenas. Eles vivem em um conjunto da Cohab, no bairro Campo de Santana, para onde foi levado um carro da Stock, que virou atração, especialmente para os pequenos índios.

A segunda metade do calendário 2014 da Stock Car será aberta neste fim de semana no Autódromo Internacional de Curitiba-Pinhais em meio a um quadro incomum nos últimos 10 anos da principal categoria do automobilismo brasileiro.

Depois de dividirem os holofotes neste período, as equipes grandes e donas dos maiores orçamentos estão sendo superadas por emergentes que até então vinham se conformando com o papel de coadjuvantes. Red Bull e RC, reconhecidas como as maiores forças do grid, estão respectivamente apenas nas 6ª e 8ª colocações, enquanto a Prati-Mico’s Racing, que só conquistou sua primeira vitória na Stock Car neste campeonato depois de uma longa fase no pelotão intermediário, vem liderando a classificação.

Se o regulamento técnico está praticamente congelado há dois anos - a introdução do câmbio eletrônico é a maior novidade deste campeonato -, então a explicação para essa mudança no status quo da Stock Car parece estar associada ao novo formato desportivo. As duas corridas da maior parte das etapas - as exceções foram a prova de abertura em São Paulo, a Corrida do Milhão e o circuito de rua de Salvador - deixaram as equipes com enorme interrogação na hora de traçar a estratégia.

"O importa é terminar a última corrida na frente de equipes e pilotos", sustenta o diretor-técnico da Prati-Mico’s Racing, Juan Carlos "Mico" Lopez.

Estratégias

Para a prova neste final de semana, a expectativa é de uma corrida com maior leque de estratégias na rodada dupla. Esta é a visão da Voxx Racing, dos pilotos Denis Navarro e Sergio Jimenez, que ocupa a vice-liderança do campeonato, com 93 pontos.

"Em Cascavel, as táticas foram muito parecidas, porque houve muita entrada do safety car, o que acaba tornando menor o consumo de combustível. Desta maneira, não havia aquela parte do pelotão apostando na estratégia kamikaze, de parada rápida na corrida 1, com praticamente todos optando pela parada ‘full’, ou seja, suficiente para as duas corridas. Em Curitiba, devemos ver novamente estas diferenças de estratégia, como foi em Santa Cruz do Sul, por exemplo", diz Jimenez.

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