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Após as repescagens, condições adversas do mar levaram à paralisação das provas do Mundial de Surfe neste sábado. | EFE-EPA-Kelly Cestari-ASP Internacional
Após as repescagens, condições adversas do mar levaram à paralisação das provas do Mundial de Surfe neste sábado.| Foto: EFE-EPA-Kelly Cestari-ASP Internacional

Eles estão acostumados com grandes ondas, porém, neste sábado, até os surfistas se assustaram na praia de Pipeline, no Havaí, onde acontece a última etapa do Mundial.

Com ventos fortes, as ondas chegaram a 18 pés (5,5 metros). Segundo a organização, elas atingiram 30 pés (9 metros) fora da zona de competição. A situação ficou perigosa para os surfistas, o que forçou a paralisação e o adiamento da etapa.

"Eu estava nervoso antes da minha bateria porque estava muito perigoso, [as ondas] estavam grandes", disse o potiguar Jadson André, 24, que teve uma prancha quebrada.

A competição foi adiada logo depois da finalização da repescagem. A organização ainda esperou por pouco mais de uma hora para ver se teria condições de continuar, mas, pela segurança dos surfistas, decidiu pela paralisação definitiva.

"Foi um dia muito difícil, todas as ondas estavam assustadoras e eu realmente não queria pegar nenhuma delas. Havia tantas ondas grandes que parecia que você ia decolar", disse o havaiano Dusty Payne, 25, que vai enfrentar o paulista Gabriel Medina na terceira rodada.

"Foi realmente um dia muito desafiante e difícil", afirmou o americano Kelly Slater, 42, que ostenta 11 títulos mundiais e sete vitórias em Pipeline.

O sul-africano Jordy Smith, 26, chegou a machucar o ombro durante uma bateria da repescagem. Teve que abandonar a prova.

Uma nova chamada será feita neste domingo, às 15h30 (de Brasília). A previsão indica ondas de 12 a 17 pés (3,6 a 5,2 metros).

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