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Serena abraça a sexta taça dela no US Open | John G. Mabanglo/ EFE
Serena abraça a sexta taça dela no US Open| Foto: John G. Mabanglo/ EFE

Desde a final do Aberto da Austrália de 2005, entre o russo Marat Safin e o australiano Lleyton Hewitt, os fãs do tênis não assistem a uma decisão de Grand Slam sem o suíço Roger Federer, o espanhol Rafael Nadal, o sérvio Novak Djokovic ou o escocês Andy Murray. Foram 38 decisões consecutivas com pelo menos um deles na quadra.

O jogo entre o japonês Kei Nishikori e o croata Marin Cilic, às 18 horas (de Brasília) hoje, não só põe fim à hegemonia do "Big Four" como também é a primeira vez em 12 anos que uma decisão de Grand Slam não conta com ao menos um Top 10 -- a última vez que isso aconteceu foi em 2002, quando Albert Costa, então número 22 do mundo, bateu Juan Carlos Ferrero, 11.º colocado do ranking da ATP, na final espanhola de Roland Garros

Cotado há alguns anos para ser uma das estrelas do circuito, Nishikori coroa a sua melhor temporada com a final do US Open, torneio em que deixou três Top 10 pelo caminho (Djokovic, o suíço Stan Wawrinka e o canadense Milos Raonic). O tenista japonês é o primeiro asiático em uma final de Grand Slam na história

Para Cilic, que cumpriu suspensão de quatro meses em 2013 após testar positivo para o estimulante niquetamida, a vitória terá gosto de redenção. Pior ranqueado a chegar à final do US Open, desde o norte-americano Pete Sampras em 2002, Cilic, 16º colocado, passou por uma batalha de cinco sets contra o francês Gilles Simon antes de superar o checo Tomas Berdych e Federer com atuações impecáveis.

Serena de novo

Na final feminina de ontem, Serena Williams arrasou a dinamarquesa Caroline Wozniacki e faturou o seu sexto título da competição, sendo o terceiro consecutivo. A norte-americana venceu por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

Além da sequência de vitórias nos EUA, Serena já foi campeã de torneios Grand Slam outras doze vezes: cinco vezes em Wimbledon, cinco no Aberto da Austrália e duas em Roland Garros.

Com a vitória neste domingo, a norte-americana, que vai completar 33 anos neste mês, segue tranquila na liderança do ranking.

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