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Curitiba entrou na lista de cidades do estado que podem receber uma das 22 pistas sintéticas para competições de alto nível que o governo es­­tadual quer construir no Paraná até 2014. Para tanto, tem de apresentar terrenos com tamanho adequado para o empreendimento esportivo.

Ontem, técnicos da prefeitura visitaram dois terrenos públicos possíveis, com a metragem mínima – a dimensão não foi especificada – para receber uma pista com características para treinamentos de crianças de 7 a 12 anos e competições das categorias de base nacional. Um fica na Cidade In­­dus­­trial de Curitiba (CIC); outro, no Cajuru.

"O problema é que a cida­de tem poucos terrenos públicos que atendem a essas condições", diz o supe­­rintendente técnico da Con­­­­federação Brasileira de Atle­­tismo [CBAt], Martinho Nobre dos Santos. "Seria fantástico se Curitiba recebesse uma dessas pistas, porque hoje só tem a da Universidade Po­­sitivo, sem certificação da Iaaf [Associação Interna­cio­­­nal das Federações de Atle­­tismo]", segue.

A ideia de trazer o projeto chamado MiniAtletismo para o Paraná é estudada desde fevereiro pela Secretaria de Esportes do estado, para que cidades do interior ganhassem pistas de atletismo – R$ 2 milhões cada – para a iniciação esportiva de crianças de baixa renda no contraturno escolar.

A previsão é que as oito primeiras estejam prontas até o fim deste ano. Campo Mourão, Toledo, Apucarana, Paranavaí, Cornélio Procópio e Ponta Grossa serão contempladas por já terem equipes treinando. Agora, a capital po­­de ser mais uma beneficiada desta primeira etapa.

Hoje, o secretário de es­­por­­­­tes estadual, Evandro Ro­­gé­­rio Roman, visita, com o su­­perintendente da CBAt e uma especialista técnica do Ministério do Esporte, as áreas cogitadas para o Centro de Excelência de Atletismo, em Cascavel.

Na cidade será montado o Centro de Excelência para receber os talentos revelados nos outros polos para o treinamento em alto rendi­­mento. A comitiva segue pa­­ra Ponta Grossa, Cornélio Procópio e Toledo para fazer avaliações técnicas, visando à formatação dos projetos de construção de estruturas com capacidade de receber competições de médio e grande porte.

O custo total das obras é estimado em R$ 50 milhões. "E serão viabilizadas com con­­vênios com o Ministério do Esporte, recursos do governo estadual, das prefeituras e de deputados federais", diz Roman.

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