Cinco das seis regatas do Mundial da classe Star, com início amanhã, no Rio, serão disputadas em alto-mar, para fugir da poluição da Baía de Guanabara. A organização preferia manter a prova no Iate Clube, perto da orla, mas os velejadores exigiram a ida à praia de Copacabana, onde a concentração de lixo é menor. "Com as chuvas do fim de ano, as condições da Baía estão muito ruins. Um cartão postal maravilhoso com essa imundície toda", lamentou Marcelo Ferreira, bi mundial com Torben Grael, em 1990 e 97. "É muito frustrante você dar o melhor de si e ser prejudicado por um saco plástico preso no seu leme", ressaltou Robert Scheidt, campeão de 2007. Alan Adler, ganhador em 89, defendeu a Baía de Guanabara. "Na Baía, todos podem acompanhar de perto. No mar aberto, ninguém verá nada", disse.
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