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Se o torcedor atleticano parar um pouco e olhar para trás é capaz de se sentir uma espécie de Indiana Jones, tantas foram as experiências, peripécias e incidências vividas pelo Atlético neste campeonato que entra na reta final.

Com maior grau de aventura e sentimento de dever cumprido destaca-se aquele torcedor que se deslocou aos jogos no Caranguejão e tem curtido o bucólico estádio do J.Malucelli, o novo "playground" dos atleticanos.

Valeu o sacrifício, demorou um pouco, mas o time acabou abrindo as portas da classificação na memorável vitória na Bahia. Tão importante quanto o resultado foi a apresentação da equipe no segundo tempo, mesmo com um jogador a menos desde os 12 minutos: foi um misto de garra, comprometimento e ajuste tático-técnico. Todos tiveram mérito, mas alguns se destacaram mais no plano individual como o goleiro Weverton, que andou trabalhando bem; os alas Maranhão e Pedro Botelho; Cleberson, a grande revelação da temporada que, apesar de jovem, tem procurado acalmar o inquieto Manoel; Deivid, João Paulo e Elias, o ponto alto da formação do professor Drubscky e Marcelo e Marcão, matadores implacáveis desde que começaram a ser lançados e a receber bolas à feição para o arremate final. A propósito, Bruno Mineiro desgastou-se aos olhos da torcida porque não contava com meias de ligação e apoiadores do mesmo nível técnico desses que o Atlético contratou para a segunda metade da competição.

Agora o Furacão só depende das próprias forças para voltar ao seu lugar na vitrine principal do futebol brasileiro.

Faltou pouco

A cada nova partida do Paraná fico mais convencido de que o time formado é bom e que só não se encontra em melhor posição na classificação pelos equívocos cometidos pelos treinadores: Ricardinho foi infeliz em alguns jogos e Toninho Cecílio tem cometido os seus pecadilhos.

No conjunto a apresentação paranista encheu os olhos do torcedor e o triunfo sobre o Criciúma não se materializou exclusivamente pela falta de habilidade dos atacantes, já que o meio de campo com Conceição, Lucio Flávio e Fernandinho esteve em nível elevado.

Bom empate

Pelas improvisações a que se obrigou o técnico Marquinhos Santos e pelo peso do adversário o empate do Coritiba, no Olímpico, deve ser depositado na conta dos bons resultados.

Apesar da insistência e do volume de jogo gremista, a zaga coxa-branca mostrou-se firme e, nos contra ataques, poderia ter surpreendido. E olhem que a zaga montada foi uma grande novidade e sem nenhum titular. Foi a valorização do elenco em uma competição longa e difícil como esta.

Suportando a pressão do Grêmio, Marcel perdeu de cabeça, no último instante, a melhor chance de gol da noite.

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